Em sessões remotas desde agosto, vereadores de protagonizaram um bate boca online nesta quinta-feira (10). O problema começou por causa da demora na conclusão do pronunciamento feito pelo vereador (Avante).

O parlamentar falava sobre dependentes químicos nas ruas de Campo Grande e a possibilidade de chamar o secretário de Assistência Social do município, José Mário, para explicar a situação.

“A política implantada é fracassada, não dá para continuar. Algo precisa ser feito”, disse. Na sequência, o vereador Enfermeiro Fritz (PSD) respondeu que políticas públicas sobre o assunto são feitas em conjunto com todos os entes públicos e que, antes de falarem sobre o assunto, as pessoas precisam fazer ‘tarefinha de casa'.

Novamente com o uso da palavra, termo usado nas sessões para autorizar vereador a fazer pronunciamentos, Salineiro disse que o vereador Fritz foi ‘mais uma vez infeliz' e seria ele quem teria de estudar. “Não tem QI necessário para ocupar uma cadeira de vereador”.

Antes mesmo disso, durante falas anteriores, André Salineiro era alertado de que o tempo tinha terminado e que era preciso que ele concluísse – geralmente são dois e cinco minutos as permissões para cada vereador discutir algum assunto durante as sessões.

“Já fui na secretaria por três vezes pra tentar ajudar na questão dos moradores de rua. Em momento algum coloquei o trabalho do secretário em xeque”, continuou.

Presidindo a sessão, o vereador (PP) pediu mais uma vez para que ele chegasse ao ponto final do que queria dizer e o alertou que a contagem já tinha excedido em um minuto.

Nesse momento, o vereador (PSB), primeiro-secretário da Câmara Municipal, disse que Salieneio fala em respeito, mas desrespeita os colegas e a Mesa Diretora.

“Ele não tem educação, o cara mais mal educado”, disparou o vereador, dando início a disputa de quem falava mais alto. (Confira no vídeo).

Em outro momento, foi possível ouvir o vereador Chiquinho Telles (PSD) ‘sugerir' que a Casa de Leis fizesse uma sessão só para o colega.

Com a sessão remota, foi preciso desligar temporariamente os microfones para que a briga terminasse. Cazuza pediu respeito à Mesa Diretora e repassou para Valdir Gomes (PSD) o uso da palavra.