Diretórios regionais ainda não sabem quanto do fundão deve ser repassado a MS
Com cenário eleitoral incerto, diretórios partidários de Mato Grosso do Sul ainda não sabem quanto será repassado para bancar candidaturas do pleito eleitoral de 2020 – no Brasil, o fundo eleitoral é de R$ 2.034 bilhões. Alguns dizem que reuniões com a direção nacional das legendas estão prestes a serem marcadas para discussão do assunto, […]
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Com cenário eleitoral incerto, diretórios partidários de Mato Grosso do Sul ainda não sabem quanto será repassado para bancar candidaturas do pleito eleitoral de 2020 – no Brasil, o fundo eleitoral é de R$ 2.034 bilhões. Alguns dizem que reuniões com a direção nacional das legendas estão prestes a serem marcadas para discussão do assunto, enquanto outros falam que vão aguardar posicionamento dos comando nacional do partido.
“Queremos discutir isso, pedimos pra Simone [senadora Simone Tebet] marcar reunião e vamos solicitar para o presidente quais são os recursos que o MDB de MS terá”, afirmou o presidente da sigla no Estado, Junior Mochi. O MDB deve ter entre 40 a 45 candidaturas a prefeito – em Campo Grande, o deputado Márcio Fernandes segue como pré-candidato e o nome do vice é discutido.
O PT, que na Capital tem o deputado Pedro Kemp como possível candidato ao cargo de chefe do Executivo municipal, aguarda a direção nacional definir a forma de rateio com os Estados ‘entre o final desse mês e início de julho’, disse o presidente regional Vladimir Ferreira.
“O DEM ainda não abriu essa discussão e nossa representante [em Brasília] é a ministra Tereza Cristina, que é deputada federal, ela quem vai coordenar o trabalho com a nacional”, afirmou o vice-governador de MS e quem preside a legenda no Estado. O partido tem, até agora, possibilidade de 22 candidaturas a prefeito. Sobre Campo Grande, caberá ao diretório municipal decidir apoio ou nome próprio.
Quanto ao PSD, o senador Nelson Trad Filho, presidente da sigla em MS, afirma que também não houve sinal da legenda nacional em relação à quantia que será destinada para financiamento de candidaturas no Estado. “Normalmente, isso acontece mais próximo das homologações das convenções”.
Contudo, o parlamentar pondera que a questão terá de ser avaliada, ‘porque este fundo acabou sendo criminalizado’. “Nós vamos ver como vai se portar o PSD nacional, se vão receber ou não, se haverá movimento contrário a isso”. Além da Capital, que tem Marquinhos Trad na tentativa de reeleição, a legenda ‘provavelmente’ lançará candidato em 39 municípios de MS.
Com meta de eleger de 50 a 60 prefeitos no Estado, contando com as siglas que por ventura se aliarem neste ano, o PSDB cita a possibilidade de adiamento das eleições para explicar o cenário de indefinição quanto aos recursos e também não saber quando e quanto virá para viabilização das candidaturas.
Ainda sem definição sobre verbas também estão o PDT, Psol e PV – os três têm nomes pré-confirmados em Campo Grande. São o presidente do partido em MS e deputado federal Dagoberto Nogueira, Cris Duarte, Marcelo Bluma, respectivamente. O PSB, que em Campo Grande declarou apoio à reeleição de Trad, entra na lista das siglas que ainda não tiveram discussões sobre fundo eleitoral.
Verbas de campanha eleitoral
O Fundo Eleitoral de R$ 2.034 bilhões foi aprovado em dezembro passado, pelo Congresso Nacional. Os recursos sairão do Orçamento da União e servirão para bancar as campanhas dos candidatos a prefeito e vereador em todo o País. Grandes políticos tentaram aumentar o montante para R$ 3,8 bilhões, na época, mas recuaram diante de sinalizações de que o valor maior seria vetado pela presidência.
Na terça-feira (9), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou como ficou a distribuição do montante para as legendas em todo País. PT soma R$ 200.925.914,00, PSL, R$ 193.690.822,00, PSD, R$ 157.180.452,52, MDB, R$ 154.867.266,21, PP, R$ 140.245.548,54 e PSDB, R$ 126.028.246,07 – estes são os seis partidos que somam as maiores quantias.
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