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Política

Deputado volta a pedir impeachment de Reinaldo após denúncia do MPF ao STJ

O deputado estadual Capitão Contar (PSL) foi às redes sociais para pedir abertura de processo de impeachment do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O tucano foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) ao STJ (Superior Tribunal de Justiça)  por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. “O governador de Mato Grosso do Sul precisa ser […]
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O deputado estadual Capitão Contar (PSL) foi às redes sociais para pedir abertura de processo de impeachment do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). O tucano foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) ao STJ (Superior Tribunal de Justiça)  por corrupção passiva, e organização criminosa.

“O governador de Mato Grosso do Sul precisa ser afastado! É inadmissível que ele continue administrando o nosso Estado”, escreveu Contar, hoje (16), em sua página oficial no Facebook. A imagem que acompanha o texto vem “carimbada” com a inscrição “impeachment já”.

O parlamentar citou requerimento feito à Mesa Diretora da Assembleia, em julho deste ano, assim que Azambuja foi indiciado pela Polícia Federal no bojo da . Contar pediu que a Casa encaminhasse expediente ao ministro do STJ, Félix Fischer, solicitando o compartilhamento das provas existentes no inquérito policial 1190. A investigação embasou a denúncia do MPF e apontou que Reinaldo Azambuja recebeu R$ 67,7 milhões em propina do grupo JBS, entre 2014 e 2016, em troca de isenções fiscais que custaram R$ 209 milhões aos cofres públicos. O requerimento foi derrotado em plenário e acabou arquivado.

A reportagem procurou o deputado nesta tarde, que não atendeu ou retornou as ligações, tampouco respondeu as mensagens enviadas.

Pedido rejeitado

Azambuja foi alvo de pedido de abertura de impeachment este ano, protocolado pelo vereador por Vinicius Siqueira (então no Democratas, hoje no PSL), pelo deputado federal e também pelo suplente da senadora Soraya Thronicke, Danny Fabricio, todos filiados ao PSL.

O presidente da Assembleia, Paulo Corrêa (PSDB), rejeitou o pedido, sob o argumento de que os fatos narrados na investigação ocorreram fora do atual mandato de Azambuja. Na ocasião, Corrêa ainda disse não existirem fatos novos que justificassem um processo de afastamento do governador.

Azambuja, seu filho Rodrigo Souza e Silva, e mais 22 pessoas foram denunciadas pelo MPF na última quarta-feira (14). A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo pediu a condenação dos envolvidos, além da perda dos cargos públicos e pagamento de R$ 277,5 milhões em indenização por danos morais coletivos.

Caso o STJ aceite a denúncia, Reinaldo Azambuja e os demais denunciados passarão à condição de réus.

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