Pular para o conteúdo
Política

Defesa de Reinaldo insiste em tirar habeas corpus de Fachin e tenta novo recurso no STF

Advogados do governador Reinaldo Azambuja contestam decisão do presidente da Corte, Luiz Fux, que manteve o habeas corpus com Edson Fachin.
Arquivo -

A defesa do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) insiste em tirar o habeas corpus que tenta suspender a Ação Penal 980, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), das mãos do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin. Os advogados do tucano ingressaram com recurso contra a decisão do presidente do Supremo, Luiz Fux, que, na semana passada, manteve a manobra no gabinete de Fachin.

O agravo regimental foi protocolado hoje (23), uma semana depois de Fux rejeitar o pedido de Reinaldo para redistribuir o habeas corpus.

O HC foi parar com Edson Fachin por prevenção, ou seja, porque o ministro já analisou matéria similar anteriormente. Em 2017, Fachin relatou reclamação do governador de Mato Grosso do Sul, que pedia acesso irrestrito à provas do inquérito 1.190/STJ, investigação que originou a do MPF (Ministério Público Federal) contra ele. Mas o ministro permitiu o compartilhamento de apenas parte delas.

A nova investida do time de advogados de Reinaldo – Juarez Tavares, Cleber Lopes, Gustavo Passarelli, Marcel Versiani, Eduarda Camara, Murilo Marcelino e Rita Machado – insiste no argumento de que o processo que causou a distribuição do habeas corpus para Fachin não gera prevenção, pois se sustenta em acordo de delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

Desta vez, a defesa do governador do Estado pede que o ministro Luiz Fux reconsidere a decisão de manter o habeas corpus com Fachin. Caso contrário, que leve a análise do agravo regimental ao plenário do STF – ou seja, para apreciação dos 11 ministros da Corte.

A fama de “linha dura” de Fachin pode explicar a insistência em tirar a manobra contra a ação penal no STJ das mãos do ministro. Afinal, ele é o relator dos processos da Operação Lava Jato no STF.

Reinaldo põe em xeque o próprio foro privilegiado

O MPF denunciou Reinaldo Azambuja em outubro deste ano, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações da Polícia Federal na apontam que o governador recebeu R$ 67,7 milhões em propina, entre 2014 e 2016. Em contrapartida, concedeu isenções fiscais ao grupo dos Batista que desfalcaram os cofres do Estado em R$ 209,7 milhões.

Reinaldo se movimenta nos tribunais para trazer a análise da denúncia à Justiça Estadual. Segundo sua defesa, ele não era governador quando as supostas vantagens ilícitas começaram a ser pagas. Por isso, o tucano põe em xeque o próprio .

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem é cremado por engano em BH

Academia de Letras abre inscrições para Concurso de Poesia em MS

EUA confirmam prorrogação de isenção tarifária para alguns produtos da China

Reprodução

Dólar cai em sintonia com exterior diante de acirramento da guerra comercial

Notícias mais lidas agora

Para escapar de indenizar clientes, Consórcio Guaicurus diz à Justiça que ‘não transporta passageiros’

cpi diretores eleva frota

Frota velha do Consórcio eleva tarifa e causa defasagem, dizem diretores econômicos da Agereg

santa casa lotação

Morte de Sophie: Campo Grande tem apenas um leito SUS para cada 760 crianças

Jovem perde o controle da direção e capota carro ocupado por adolescentes na MS-156

Últimas Notícias

Mundo

Eleição de aliado de Trump na Polônia pode alterar as políticas da UE e guerra na Ucrânia

Karol Nawrocki deve assumir cargo no início de agosto

Transparência

Prefeito de Nova Alvorada do Sul diz que vai privatizar hospital e não chamará aprovados em concurso

Ministério Público investiga o caso

Política

Frota velha do Consórcio eleva tarifa e causa defasagem, dizem diretores econômicos da Agereg

Vereadores querem apurar na CPI suposta cooptação do Consórcio de servidores das Agências

Polícia

Perícia alega erro após nomear servidor condenado por corrupção e associação criminosa

Rogério foi condenado após ser alvo da Operação Codicia, deflagrada em 2022