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Política

Candidatos em Campo Grande, deputados estaduais se calam sobre denúncia contra Reinaldo

Os deputados estaduais João Henrique Catan (PL) e Marcio Fernandes (MDB) preferiram não comentar a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). Ontem, quarta-feira (13), o chefe do Executivo estadual e mais 23 pessoas foram denunciadas por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa […]
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Os deputados estaduais João Henrique Catan (PL) e Marcio Fernandes (MDB) preferiram não comentar a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (). Ontem, quarta-feira (13), o chefe do Executivo estadual e mais 23 pessoas foram denunciadas por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.

Ambos foram procurados diretamente e por meio de suas assessorias. Em nota, Fernandes declarou que, sem acesso aos autos do processo, não teria como comentar. Já Catan se limitou a informar que não iria se manifestar.

O Jornal Midiamax procurou, ao longo da manhã desta quinta-feira (13), ouvir o posicionamento de Pedro Kemp (PT). Ele não respondeu às mensagens e sua equipe informou que, por ter compromissos de trabalho, ainda não poderia falar. Outros 20 parlamentares também foram procurados, mas não responderam. Onevan de Matos (PSDB) está internado com .

O caso

Reinaldo Azambuja; o filho, Rodrigo Souza e Silva; os irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, e mais 21 pessoas foram denunciadas pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que pede, além da condenação pelos crimes, a perda do cargo de Reinaldo e de todos os demais envolvidos que exercem funções públicas. Ainda, o MPF (Ministério Público Federal) requer pagamento de R$ 277 milhões de por danos morais coletivos.

Todos foram investigados no bojo da Operação Vostok, da Polícia Federal, que identificou o pagamento de R$ 67 milhões em propina ao tucano, entre 2015 e 2016, em troca de R$ 209 milhões em incentivos fiscais ao grupo.

A denúncia reúne provas obtidas nos desdobramentos da Vostok, bem como compartilhadas da Operação Lama Asfáltica, além de acordos de colaboração premiada celebrados pelos irmãos Batista e quebra dos sigilos telefônico e bancário dos agora denunciados. O esquema, segundo as investigações, teria começado ainda em 2014, quando Azambuja foi eleito governador pela primeira vez. Na ocasião, o tucano teria firmado compromisso de conceder isenções fiscais ao grupo J&F, controlador da JBS, em troca de doações de campanha.

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