O presidente do PT em Mato Grosso do Sul, Vladimir Ferreira, afirmou que o adiamento das eleições 2020 é “a atitude mais prudente a ser tomada”, mas cobra também que o Congresso Nacional defina logo a mudança, para que partidos e candidatos consigam se organizar.

“Todo mundo quer que as eleições aconteçam, que o processo transcorra em sua plenitude, mas infelizmente essa incerteza quanto à evolução da pandemia impedem”, avaliou. Para o dirigente, a indefinição atrapalha os projetos.

Apesar de decidido, o adiamento precisa ser votado no Congresso Nacional por meio de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição). A ideia é marcar o primeiro turno em 15 de novembro e, em cidades com segundo turno, fazê-lo em 6 de dezembro. “É preciso que haja essa definição e que as autoridades possam acompanhar a evolução ou não essa situação sanitária que vivemos”.

Decisão pelo adiamento após reunião

Na terça-feira (16), autoridades e especialistas em saúde participaram de reunião virtual para discutir a possibilidade de adiamento das eleições, devido à pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19).

O consenso, segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), era que o pleito eleitoral ocorresse ainda neste ano, mesmo que com a data modificada. Até então, de acordo com o calendário eleitoral, a eleição ocorreria em 4 de outubro.

Ainda na reunião, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, destacou que “esse foi um encontro interessante entre ciência, direito e política com a proposta de encontrarmos a melhor solução para o país”.