A Alems ( do Estado de Mato Grosso do Sul) vai definir nesta quinta-feira (10) a composição da Mesa Diretora para o período de 2021-2023. Na pauta, estão 13 projetos, sendo 12 do Poder Executivo e um enviado pelo MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul).

Atualmente, Paulo Corrêa (PSDB) preside a Casa de Leis. Eduardo Rocha (MDB) é o 1º vice-presidente. Neno Razuk (PTB) e Antonio Vaz (Republicanos) são o 2º e 3º vice-presidentes, respectivamente.

(DEM), Herculano Borges (Solidariedade) e Pedro Kemp (PT) ocupam, respectivamente, a 1ª, 2ª e 3ª secretarias.

A tendência é que haja pouca ou nenhuma alteração nessas funções. Alguns deputados cogitaram disputar, mas desistiram. Capitão Contar (sem partido) vai disputar a 1ª secretaria com Teixeira.

Como antecipou o Jornal Midiamax, Corrêa já teria votos suficientes para se reeleger. Para alguns parlamentares, a eleição pode render surpresas.

Pauta

O governo de (PSDB) enviou diversos projetos nas últimas semanas e 12 deles devem ser votados hoje. Um deles quer autorização para empréstimo de até R$ 100 milhões junto ao BB (Banco do Brasil). O objetivo é investir esses recursos no “aprimoramento da qualidade e à ampliação de cobertura e de capacidade da infraestrutura rodoviária estadual”.

Projeto de Lei Complementar altera outra normativa, de 2001, que criou o MS Empreendedor (Programa Estadual de Fomento à Industrialização, ao Trabalho, ao Emprego e à Renda). A matéria modifica regras de incentivos fiscais, por meio de um novo modelo de fundo de desenvolvimento, o Pró-Desenvolve (Fundo Estadual Pró-Desenvolvimento Econômico), que abrangerá todos os setores da economia do estado, sobretudo o setor industrial.

Proposição altera as regras do Refis (Programa de Recuperação de Créditos Fiscais) do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), incluindo as multas da Iagro, Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), além de dívidas relativas ao ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer Bens ou Direitos).

Outra matéria quer ampliar o prazo para a concessão de descontos na renegociação de dívidas de beneficiários inadimplentes com a Agehab (Agência de Habitação Popular), no âmbito do Morar Legal (Programa de Recuperação de Créditos). O objetivo é dar a possibilidade dos beneficiários renegociarem dívidas contraídas durante a pandemia.

Uma proposta define regras próprias para o ITCD. Se aprovada, ela substitui artigos de uma lei de 1997.

Reinaldo quer ainda autorização para prorrogar contratos da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) e da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul). A medida visa manter as ações nas Residências Inclusivas de e e no Observatório de Turismo devido à impossibilidade de realizar concurso público, atendendo imposição da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e da lei  que estabeleceu o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus.

Projeto de Lei Complementar fixa o efetivo da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) para os exercícios de 2021 e 2022. E outro Projeto de Lei Complementar fixa o efetivo do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar do Estado) para o mesmo período. O número total de integrantes e a atual distribuição de oficiais e praças nos quadros das duas instituições permanecerão inalterados a fim de não gerar aumento de despesa com pessoal.

Por fim, proposta faz diversas alterações na Lei Orgânica do MPMS. Entre as mudanças, estão as condições de afastamento para um membro deixar de ser inelegível e a organização de eleições internas, além de modificações na estrutura interna.

A sessão será transmitida ao vivo, a partir das 9h, nos perfis oficiais da Alems na rede social Facebook, no YouTube, no aplicativo Assembleia MS (para Android e iOS) e Rádio e TV Alems.