“Quanto mais ministros um estado possui dentro do governo, maiores são as chances de esse estado angariar e liberar investimentos. Isso é fato”, avaliou o deputado federal Vander Loubet (PT) sobre a possível indicação da senadora (MDB) para assumir o Ministério da Integração Nacional.

Em resposta ao Jornal Midiamax, por meio de sua assessoria, o deputado alegou que preferia não comentar o mérito da questão, por ser um parlamentar de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

“Acredito que não cabe a mim emitir opinião sobre os ministros escolhidos pelo governo. Isso é tema de análise para quem está na base do governo”, declarou Vander.

O nome da senadora, que é presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado, ganhou notoriedade no Palácio do Planalto depois que ela abdicou de sua candidatura à presidência da Casa em nome de Davi Alcolumbre (DEM-AP), que acabou se elegendo.

Após esse ato a senadora ganhou aliados no Senado e também no DEM, partido que está na base do . A indicação para ocupar a Integração e o Ministério das Cidades, recriados nesta semana com a extinção do Ministério do Desenvolvimento Regional, ficaria a cargo de Alcolumbre e do presidente da Câmara dos Deputados, (DEM-RJ).

Desde que o governo sinalizou a preferência por nomes do MDB, ambos teriam sido procurados por diversos parlamentares, deixando a disputa acirrada. Nos bastidores, há uma ala da sigla que articula a indicação de Simone Tebet.

Além de Simone, também estão entre os cotados o senador Fernando Bezerra Coelho (PE), que já ocupou a pasta no primeiro mandato de Dilma Roussef (PT), de 2011 a 2013, e Romero Jucá (RO).

A Medida Provisória 870 que, entre outras coisas, recria o Ministério da Integração Nacional e o Ministério das Cidades, após a extinção do Ministério do Desenvolvimento Regional, está em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado e deverá ser votada até o fim deste mês.