A ausência do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em evento público na CDL (Câmara de Dirigentes Logistas) nesta terça-feira (3) foi considerada normal pelo secretário especial de Governo, Carlos Alberto de Assis, que o representou na agenda, que ocorre no mesmo dia da força-tarefa da Operação Vostok.

“Está trabalhando normal, está na governadoria”, comenta Carlos Alberto ao ser questionado se a ausência tem relação com a operação. O irmão de Reinaldo, Beto Azambuja, é um dos intimados a prestar depoimento na sede da PF (Polícia Federal). No ano passado, o filho do governador foi preso na mesma operação.

Além de Beto, vários atuais e ex-integrantes da cúpula governista foram chamados para depor, como o atual conselheiro do Tribunal de Contas e ex-secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro – que também foi preso na Vostok ano passado.

“Minha função é cuidar de Campo Grande. Ele delega e delegou esse mês de aniversário [120 anos de Campo Grande em agosto] todo. Tenho carinho especial pela CDL, é um projeto que tratamos dentro do Governo do Estado”, completa Assis.

Também no evento na CDL, Carlos Alberto falou que as medidas de austeridade tomadas pelo Governo recentemente foram necessárias para manter o “Estado de pé e com pagamentos todos em dia”. Ele ainda acrescentou que se for preciso, a gestão tomará outras medidas semelhantes se for para beneficiar o Estado e a população.

Por fim, Assis ainda frisou que o Estado segue lutando por conseguir ressarcimentos referentes à Lei Kandir, travada há vários anos, e para a implantação do Plano Mansueto, que também deve destinar recursos para Mato Grosso do Sul.