Após Federal na Secretaria de Educação, Reinaldo fala de punição para ‘quem agiu contra o estado’
Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) disse nesta sexta-feira (10) acreditar que operações como a Nota Zero, que realizaram na última quarta-feira buscas na SED (Secretaria Estadual de Educação), que fica no Parque dos Poderes, são ‘extremamente positivas’ e que os órgãos de controle têm que punir quem age contra o Estado. […]
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Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) disse nesta sexta-feira (10) acreditar que operações como a Nota Zero, que realizaram na última quarta-feira buscas na SED (Secretaria Estadual de Educação), que fica no Parque dos Poderes, são ‘extremamente positivas’ e que os órgãos de controle têm que punir quem age contra o Estado.
“O Estado é, muitas vezes vítima desses desvios. Nós temos é que apurar, comprovar, e punir aquele que fez algo contra o Estado. Então, a gente tem que levar isso adiante, isso é a função do bom ordenamento jurídico das instituições funcionando”, opinou.
Para Reinaldo, é importante que se existe alguma denúncia, que ela seja investigada. “Tem comprovação, puna. E o que nós queremos é a devolução daquilo que foi tirado do Estado, porque ele é vítima, muitas vezes do abuso de algumas pessoas servidores ou não, ou até pessoas externas à administração pública”, declarou.
Logo após coletiva da Polícia Federal sobre a operação, o governo do Estado emitiu uma nota pedindo para que não fossem feitos pré-julgamentos.
“O Governo do Estado acompanha as investigações desencadeadas pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (8.5), em Campo Grande, no âmbito da Secretaria Estadual de Educação, e já determinou à Procuradoria-Geral do Estado a colaboração integral das ações, visando o compartilhamento das informações para avaliação e tomada de medida prevista em lei.
No entanto, reitera que devem ser evitados julgamentos prévios quanto à conduta de agentes públicos ocupantes de cargos no governo”, dizia o texto.
As investigações apontam que um grupo de sete empresas realiza desde 2016 um conluio para monopolizar e vencer as licitações da SED (Secretaria Estadual de Educação), contando com ajuda de servidores públicos, para vencer um total de mais de R$ 8 milhões em contratos para reformas de escolas.
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