Faltando praticamente um ano para o início da campanha das eleições de 2020, o Partido Progressista de Mato Grosso do Sul está sem um comandante para ditar os rumos da legenda. Enquanto isso, seus membros estão sem saber o que vai acontecer e impedidos de se planejarem para a disputa do ano que vem.

De acordo com o vereador Valdir Gomes, a decisão de quem vai presidir o partido, após a saída de do cargo, deve vir da executiva nacional. “Sei que a ordem vem lá de Brasília. Agora, qual será essa ordem, se é para fazer diretório [em MS] ou se vai vir alguém nomeado de lá, ninguém sabe”, explica o progressista.

O deputado estadual afirmou que existe a possibilidade de uma liderança vir de fora do atual grupo de filiados ao partido, mas não sabe quem poderia assumir tal responsabilidade. “Estamos aguardando um posicionamento da nacional, na expectativa de que se resolva logo”, disse.

O mandato do ex-prefeito de Alcides Bernal como presidente regional do Progressistas acabou no dia 11 deste mês. Segundo o deputado estadual Evander Vendramini, o ex-comandante deveria ter publicado um edital convocando convenção para determinar o novo presidente, o que não aconteceu.

Vendramini disse que a direção nacional do PP não autorizou o ex-prefeito a fazer a convenção para eleger novo diretório. “Sinal que a Nacional deve nomear uma nova provisória e que ele (Bernal), não será mais o presidente”, informou.