A semana teve início com polêmica sobre projeto de lei apresentado pela Mesa diretora da Câmara de Vereadores de Ribas do Rio Pardo para reajustar em 28% os salários do prefeito, vereadores e secretários; e terminou com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) novamente virando destaque no noticiário nacional. Teve também o presidente Jair Bolsonaro (PSL) dando destaque em suas redes sociais à execução do Projeto Criança Feliz, em Campo Grande.

Em Ribas, a proposta enviada na terça-feira (8) teve enfrentou reações contrárias até da primeira-secretária da Casa, que se recusou a assinar o início da tramitação. “Sou contra, não vou assinar”, disse a vereadora Fabiana Galvão (Patriotas). O vice-prefeito Luiz Carlos Dutra Junior (PDT) também disparou contra a proposta, prevista de ser votada na Câmara na próxima terça-feira (15). “Quando a gente assumiu, não tivemos aumento porque o prefeito anterior manteve os salários congelados, então eu acho que agora devia fazer o mesmo”, afirmou.

Transferência de filho de ministro 

Em meio à calmaria do feriado prolongado, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a ter destaque na imprensa nacional. Desta vez, matéria do Jornal Folha de São Paulo trouxe à tona lei editada por ele e que teria o intuito de beneficiar em sua transferência a Brasília (DF) o filho de um ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Corte onde tramitam dois inquéritos contra o governador decorrentes da Operação Vostok, deflagrada com base na delação premiada da JBS.

Foram duas alterações na Lei Orgânica da Procuradoria do Estado, feitas no ano de 2016 com data retroativa e que beneficiaram Leonardo Campos Soares da Fonseca, de 29 anos, filho do ministro do STJ Reynaldo Soares da Fonseca. Leonardo havia sido nomeado procurador em Paranaíba no dia 24 de setembro de 2015. Ele teve a transferência autorizada para a capital federal depois da lei, aprovada em setembro de 2016, retroagir ao dia 2 de agosto daquele ano e permitir a transferência antes mesmo de cumprido o período de estágio probatório.

Segundo informado pelo Governo do Estado à Folha, a requisição do servidor ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decorreu de expressa previsão do código eleitoral, que tem caráter nacional, e que teria provocado a edição da lei aprovada no Estado. A versão da gestão de Azambuja foi contestada pela própria Procuradoria-Geral de Mato Grosso do Sul. A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a gestão, mas não obteve retorno sobre o caso.

Destaque

Post feito na sexta-feira (11) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em suas redes sociais destacou projeto executado pela prefeitura de Campo Grande. Vídeo postado sobre o Criança Feliz conta a história de Andrea de Jesus e o filho, Arthur. Eles são beneficiários do programa e recebem visita contínua de servidores da SAS (Secretaria de Assistência Social) garantindo auxílio à mãe, que cria o filho especial sozinha. Confira a íntegra do post do presidente:

– Mais detalhes sobre a ampliação do Programa Criança Feliz, que atende com saúde, educação e acompanhamento as famílias necessitadas. Iniciativa levada pelo Ministério da Cidadania .. Link no YouTube: https://youtu.be/RMIK9V7Hm80

Publicado por Jair Messias Bolsonaro em Sexta-feira, 11 de outubro de 2019