O vereador de Vinicius Siqueira (DEM) declarou no Midiamax Entrevista desta segunda-feira (17), achar estranha a relação da administração municipal com o . O vereador comentou também sobre a multa que a Agereg aplicaria daria ao consórcio se não trocasse a frota dos ônibus, não teria como a empresa cumprir por falta de tempo.

Siqueira comentou estar estudando o contrato com o consórcio há mais de um ano. “Vi alguns absurdos que a prefeitura não olha e são gritantes. Um exemplo é ausência da multa dos ônibus vencidos. O prefeito disse que multaria por causa da idade dos ônibus, esse ônibus estão vencidos há um ano e 6 meses”, explica.

A Agereg deu prazo de 90 dias para comprar os ônibus. “Eu brinquei dizendo que se chegar na porta de uma concessionária e quiser comprar 60 carros de imediato, você não compra, porque existe linha de produção. Com ônibus é mais difícil ainda, pois monta chassis em um lugar e o restante em outro, não consegue comprar 60 ônibus em 90 dias”.

Conforme o político democrata, esse era um ato administrativo do prefeito que não poderia ser executado pela empresa. “Isso parecia o seguinte: eu finjo que bato e você finge que apanha, as empresas não têm como cumprir o prazo. Ele deveria ter notificado no início do mandato, não agora com os ônibus caindo as pedaços”, declarou.

O vereador considera estranha a relação com os ônibus. “Ele está sendo tigrão com as empresas de mobilidade urbana e tchutchuca com empresas de ônibus”, compara.

Vinicius Siqueira comentou também sobre projeto de lei que tramita na Câmara de Vereadores, sobre aplicativos de mobilidade urbana. “É inconstitucional porque a Câmara Federal fiz legislação, que determina como os aplicativos devem funcionar, quais as restrições, quais os documentos para os motoristas. Tem decisão do STF que não pode colocar mais restrição que essa lei exige, a pessoa tem que ter o documento do carro, ter na CNH que tem atividade econômica”.

Segundo Siqueira, a legislação de Campo Grande coloca mais restrições como adesivo indicando que é motorista de aplicativo, curso para os trabalhadores. “Por isso é inconstitucional. Do jeito que esse projeto de lei foi apresentado é inviável, as empresas temem não conseguir ficar em Campo Grande”.