Há um ano para as eleições de 2020, o PSC diz trabalhar com a organização do partido, com a volta de dois deputados e, ainda, a candidatura a prefeito de do procurador .

Segundo o presidente de honra do PSC em Mato Grosso do Sul, Wilson Dallas, a legenda “está namorando” nomes e citou os deputados Coronel David (estadual) e Luiz Ovando (federal) como possíveis retornos. Ambos já foram do partido, mas migraram para o PSL, onde hoje enfrentam desentendimentos com a cúpula.

O deputado estadual já cogitou saída da legenda. Qualquer mudança, no entanto, não é possível no momento, sem o risco de perda de mandatos. Os parlamentares têm de esperar a janela partidária, brecha eleitoral que permite trocas sem questionamentos quanto à fidelidade partidária.

Hoje, o partido tem 10 vereadores eleitos em Mato Grosso do Sul – nenhum deles em . A meta, afirma o presidente, é chegar a 35 em todo Estado na eleição do ano que vem e aumentar o número de prefeito, hoje apenas em um. Mário Kruger, do PSC, é prefeito de Rio Verde do Mato Grosso.

Então candidato ao Senado em 2018, Sérgio Harfouche é tido como possível candidato a prefeito, no ano que vem. Dallas lembra que o procurador não está filiado no PSC, por impedimento inerente ao cargo que ocupa. Contudo, “quer ser candidato a prefeito”.  Dois partidos já teriam procurado Harfouche para saber sobre a possibilidade de filiação. Em entrevista no fim de junho, no entanto, o procurador não negou nem confirmou as conversas. 

O impedimento de filiação, enquanto ocupa o cargo no Ministério Público, está previsto na Emenda Constitucional 45/04, que proíbe integrantes da instituição de se filiar ou participar de tratativas partidárias. A situação só é possível se houver o afastamento do cargo no prazo de seis meses antes do processo eleitoral. Na eleição para senador, Sérgio Harfouche recebeu 292 mil votos.