Operação Vostok: apontado como operador de propina, Baird chega à sede da PF para depor
Chegou há pouco à sede da PF (Polícia Federal) em Campo Grande o empresário João Baird. Ele presta depoimento na tarde desta quarta-feira (04) no segundo dia da ‘força-tarefa’ deflagrada por ordem do STJ (Superior Tribunal de Justiça) como desdobramento da Operação Vostok. A ação é decorrente do IPL (Inquérito Polícial) 1.190, após cumprimento dos mandados de […]
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Chegou há pouco à sede da PF (Polícia Federal) em Campo Grande o empresário João Baird. Ele presta depoimento na tarde desta quarta-feira (04) no segundo dia da ‘força-tarefa’ deflagrada por ordem do STJ (Superior Tribunal de Justiça) como desdobramento da Operação Vostok. A ação é decorrente do IPL (Inquérito Polícial) 1.190, após cumprimento dos mandados de busca, apreensão e quebra de sigilos telefônicos e fiscais realizados em 2018.
O empresário chegou ao local em uma caminhonete com seu motorista e parou dentro do estacionamento da PF, para acessar o prédio pela porta dos fundos. Baird foi citado em delação premiada do empresário Wesley Batista como operador inicial do esquema de recebimento de propina da JBS em MS, em 2003 em prol do então governador Zeca do PT.
As entregas de dinheiro, segundo a delação, seguiram sempre o mesmo mecanismo a todos os políticos citados nos depoimentos do empresário. O dinheiro era levado com informações sobre destinatário e uma senha que o somente o ‘emissário’ do destinatário da propina tinha conhecimento.
Na sede da PF nesta tarde, vários veículos com placas de Aquidauana estão estacionados e chegando ao local. Na terça-feira (03), fazendeiros, corretores de gado e comerciantes do município foram ouvidos sobre negociações relacionados à venda de gado. Em Aquidauana está localizado o Frigorífico Buriti, também citado na delação.
Entre as testemunhas e interrogados da manhã desta quarta-feira (04) estão o delator da Operação Lama Asfáltica Ivanildo Cunha Miranda, o ex-prefeito de Porto Murtinho Nelson Cintra, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) e o pecuarista Elvio Rodrigues, apontado como um dos emissários de notas fiscais falsas, utilizadas pela JBS para distribuição de propina entre políticos de Mato Grosso do Sul.
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