Não vejo nada de ilícito nas conversas entre juiz e procurador, avalia Luiz Ovando
O deputado federal Luiz Ovando (PSL) disse não ver nada de ilícito nas mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e o procurador do MPF (Ministério Público Federal), Deltan Dallagnol. Os trechos das mensagens foram divulgados pelo site The Intercept, na noite de ontem (9) e mostram que os dois […]
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O deputado federal Luiz Ovando (PSL) disse não ver nada de ilícito nas mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e o procurador do MPF (Ministério Público Federal), Deltan Dallagnol. Os trechos das mensagens foram divulgados pelo site The Intercept, na noite de ontem (9) e mostram que os dois conversavam sobre o andamento da Operação Lava Jato.
Ovando afirmou que juiz é naturalmente quem julga evidências, que são apuradas pelo Ministério Público. “No caso aí, eu particularmente vejo que se o juiz tendo proximidade com o procurador, ele dá apenas uma pista, não foi ele quem mandou fazer desfazer. Não vejo ilícito disso”.
O deputado federal do PSL comparou a situação com a construção de uma casa. “É como se fosse construir uma casa, e o construtor precisa de material dessa ou daquela qualidade, para que a gente seja eficiente, preciso de determinadas ações. Quero crer que isso não tenha sido inapropriado na ação”.
Ovando acredita que a relação entre o então juiz e o procurador, não interferiu na Operação Lava Jato. “Julgamento do juiz é feito em cima de evidências. O ilícito existiria se ele tomasse conhecimento do depoimentos antes e devolvesse antes de uma decisão”.
O site The Intercept que divulgou os trechos das mensagens, diz que em uma das conversas entre Moro e Dallagnol, o procurador pede ao então juiz, para decidir rapidamente sobre um pedido de prisão: “Seria possível apreciar hoje?” E Moro responde: “Não creio que conseguiria ver hoje. Mas pensem bem se é uma boa ideia”.
Nove minutos depois, Moro, segundo o “Intercept”, adverte a Dallagnol: “Teriam que ser fatos graves”.
O ministro Sérgio Moro, deixou a toga em novembro do ano passado e aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o ministério da Justiça. Em nota, ele o ministro negou que haja no material revelado, qualquer direcionamento ou anormalidade nas trocas de mensagem.
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