Federação quer criação de frente parlamentar para derrubar veto sobre incentivos fiscais em MS
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O presidente da FIEMS, acredita que a criação de uma frente parlamentar das bancadas federais do Estado e Goiás poderão ajudar na derrubada do veto inicial feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). O presidente da república sancionou na última sexta-feira (4), a lei que prorroga para até o ano de 2023 os incentivos fiscais para empresas do Sudam, Sudene, deixando a Sudeco fora da lista.

“Na minha avaliação, a estratégia é a formação desse bloco parlamentar para tratar desse assunto, mesmo entendendo a dificuldade que é para se derrubar um veto presidencial, mas, como se trata de uma questão de direito de Mato Grosso do Sul e Goiás, o Congresso Nacional precisa legislar a nosso favor”, argumentou Longen.

O entendimento de Sérgio é de que a criação servirá para “tentar e talvez sair dessa negociação com alguma coisa”, segundo ele, “para termos um benefício a mais para a atração de empresas que irão gerar empregos nos dois Estados”.

O presidente da FIEMS ainda explica que os incentivos fiscais não serão para beneficiar o lucro das empresas. “O incentivo fiscal serve para a empresa ampliar sua produção e ter competitividade para vender onde estão os grandes centros consumidores.

Sérgio Longen pretende ir para Brasília no próximo mês para se reunir com a senadora de MS, (MDB), uma das responsáveis por mover o projeto que incluía a região Centro-Oeste como beneficiária da isenção do imposto de renda.

“Vamos tentar, dentro da linha de trabalho que a senadora entende como correta, formar esse bloco parlamentar com o Estado de Goiás e buscar o apoio dos parlamentares de outros Estados que possam entender o nosso direito a esse benefício”, informou o empresário, destacando saber que o Governo de Bolsonaro já declarou claramente que é contra incentivo fiscal”, afirmou.

Estratégia sul-mato-grossense

Em contato com o Jornal Midiamax nesta segunda, Simone Tebet explicou que pretende junto ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), se reunir em fevereiro com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e sua equipe econômica para apresentar a estratégia do Estado.

“A nossa estratégia é tentar falar em fevereiro com o presidente da república e com a equipe econômica do presidente para tentar a possibilidade de um projeto de lei com iniciativa do governo, ainda que esse projeto só vá valer para 2020, não valeria para este ano. Mas só de ter esse projeto, já dá para começar as negociações de investimentos no Estado”, disse a senadora.

Simone ainda cita que poderá contar com o apoio da ministra da Agricultura, Tereza Cristina que é uma pessoa que entende do setor para atrair os investimentos.