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Política

“É inaceitável”, diz vereador sobre projeto que barra população na Assembleia

O vereador André Salineiro (PSDB) aproveitou o uso da tribuna na sessão desta quinta-feira (15), na Câmara Municipal de Campo Grande, para criticar o projeto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul que tira o direito de fala da população durante as sessões na Casa de Leis estadual. Do deputado Lídio Lopes (Patri), o […]
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Sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. (Richelieu Pereira
Sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. (Richelieu Pereira

O vereador André Salineiro (PSDB) aproveitou o uso da tribuna na sessão desta quinta-feira (15), na Câmara Municipal de , para criticar o projeto na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul que tira o direito de fala da população durante as sessões na Casa de Leis estadual.

Do deputado Lídio Lopes (Patri), o projeto foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e vedado, conforme o texto, “o uso da tribuna por terceiro, que não seja parlamentar desta augusta Casa de Leis”, neste caso, a Assembleia Legislativa.

Salineiro usou como exemplo algo que aconteceu nesta quarta na Câmara. A coordenadora de Proteção à População de Rua e Políticas sobre Drogas da Subsecretaria de Direitos Humanos, Bárbara Rodrigues, ocupou espaço na Casa de Leis municipal para falar sobre o II Encontro de Arte, Cultura, Educação, Profissionalização, Trabalho, Esporte e Direitos Humanos.

A participação dela, afirma, demonstra que o cidadão usa a tribuna para falar de assuntos importantes.”Isso é direito básico da população de participar do processo democrático. Uma coisa dessa é inadmissível”. Afirmando se tratar de um desabafo como cidadão, o vereador diz esperar que o projeto de lei da Assembleia não vá para frente. A medida ainda será analisada no plenário.

Verba para o Natal

André Salineiro também questionou a licitação, aberta pela Prefeitura de Campo Grande, que prevê gastos de R$ 601 mil com decoração natalina. Para ele, o recurso poderia ser usado em outras áreas da cidade, como educação. Lembrou que os professores que cuidavam de alunos com necessidades especiais foram desligados, para exemplificar que o dinheiro poderia melhorar esta área.

Já o líder do prefeito na Câmara, vereador Chiquinho Telles (PSD), rebateu a crítica dizendo que o município tem recursos para todos os setores e, sem itens alusivos ao Natal, a cidade ‘fica morta’. Quanto aos profissionais desligados, o parlamentar disse que a prefeitura vai substituí-los por professor concursado.

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