Deputados federais sul-mato-grossenses que votaram contra o PL (Projeto de Lei) 11021/18), que altera as regras para a aplicação e fiscalização do Fundo Partidário e foi aprovado na terça-feira (03) pela Câmara dos Deputados, argumentaram que seus votos foram para impedir brecha para acusados de corrupção e devido à discussão de recursos milionários a partidos políticos em momento de crise financeira do País.
Seis dos oito integrantes da bancada de MS estiveram presentes na sessão onde o texto principal do PL foi aprovado. Os destaques estão sendo discutidos pela Câmara na tarde desta quarta-feira (04). Somente Beto Pereira (PSDB) e Luiz Ovando (PSL) foram favoráveis ao projeto.
Para o deputado federal Fábio Trad (PSD), não é justo em momento de crise financeira que se discuta a ampliação de hipóteses de uso do fundo partidário. “Discordo da mudança do parâmetro para a quantificação do fundo eleitoral”, cravou.
Já a deputada federal Rose Modesto (PSDB) disse ter votado contra ‘por considerar que o projeto ao permitir que o fundo partidário fosse usado no pagamento de advogados pelos partidos, abre brecha para que algumas pessoas usem este dinheiro para se defender de acusações de corrupção’.
Na avaliação dela, esse tipo de defesa tem de ser paga com dinheiro do acusado. A parlamentar também destacou que no Plenário não eram aceitas emendas, que só podem ser apresentadas pelos líderes de partidos. Diante da impossibilidade de alteração, ela optou pelo voto contrário.
Todos os parlamentares que votaram no PL, tanto a favor quanto contra, foram acionados pela reportagem do Jornal Midiamax, mas os demais não responderam aos questionamentos. Confira como foram os demais votos:
Beto Pereira | PSDB | Sim | |
Bia Cavassa | PSDB | Não | |
Dr. Luiz Ovando | PSL | Sim | |
Fábio Trad | PSD | Não | |
Rose Modesto | PSDB | Não | |
Vander Loubet | PT | Não |