Com Aliny Mary Dias, enviada especial a Brasília

 

Logo a cerimônia de transmissão de posse do cargo na sede do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a ministra Tereza Cristina (DEM), anunciou que a novas demarcações de terras indígenas em todo o país serão definidas por um conselho interministerial.

Tereza explicou que toda a questão fundiária do país, o que inclui titulação de terras da agricultura familiar e demarcações de terras indígenas e quilombolas, está à cargo de sua pasta, enquanto a Funai, no que tange a políticas públicas sociais para o índio, estará sob responsabilidade do Ministério dos Direitos Humanos.

O novo secretário especial de assunto fundiários do MAPA, Nabhan Garcia, um dos principais coordenadores da vitoriosa campanha de Jair Bolsonaro (PSL), explicou que cinco ministérios formarão o novo conselho.

“Mato Grosso do Sul, por exemplo, tem 126 propriedade rurais invadidas por índios. Isso não é cuidar do índio, é expor, é usar o índio como objeto de uma situação criminosa. É grave e temos que respeitar nossa legislação. Queremos diminuir viés ideológico e político das demarcações”, disparou Nabhan.

Para o secretário, a situação fundiária, principalmente no que tange à demarcação de terras, no Estado de origem da ministra é ‘calamitosa’.

Exportações

A ministra ainda frisou que o presidente Bolsonaro destacou a ‘importância da agropecuária’ para o país, e que a orientação do novo governo é manter os mercados já conquistas e ampliar o número de países consumidores da carne brasileira.

“Produzir o produtor brasileiro já mostrou que é capaz, agora vamos conquistar (novos) e manter o (mercado) que já temos”, destacou a ministra