Foi aprovado por unanimidade, na sessão desta quinta-feira (17), o projeto de lei que institui eleições diretas para diretores de escolas e Ceinfs da rede municipal de ensino de . A proposta foi apresentada pela Prefeitura no início do ano, mas foi alvo de críticas e teve que ser reformulada antes de passar pelo aval da Câmara de Vereadores.

“Para nós é um divisor de águas”, diz o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais de Educação Pública), Lucílio Souza Nobre. “Agora pais, comunidade, alunos, professores, administrativos vão poder escolher os gestores que querem. É uma mudança muito grande”.

Lucílio também defende que os eleitos terão possibilidade de desenvolver projetos, pois terão 3 anos de mandato sem interrupção por mudanças políticas.

Após a sanção do prefeito Marquinhos Trad (PSD), será criada uma comissão eleitoral para analisar a viabilidade de realização de eleições e o prazo para que isso seja feito.

“Não dá para ser afobado. Vai ser discutido um edital para publicarmos, ver quem vai se candidatar, fazer uma formação para os professores, ter período de campanha para posteriormente ter o processo de eleição”, explica Lucílio.

Antes da votação, em agenda pública, o prefeito afirmou que o melhor “seria que as eleições fossem no final do ano, para que os eleitos assumissem no começo do ano, já com diretores escolhidos pela sociedade”

O projeto que institui eleição direta para diretores e diretores adjuntos das unidades escolares e diretores dos centros de educação infantil passou por turno único de votação e segue para sanção do prefeito. A proposta foi aprovada pelos 27 vereadores presentes na sessão, com exceção do presidente João Rocha (PSDB), que não vota, e o vereador Papy (SD), que justificou ausência por estar em viagem.