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Política

PSOL prepara ato na UFMS após execução de vereadora Marielle no RJ

Dirigentes do partido acreditam em execução por questões políticas
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Dirigentes do partido acreditam em execução por questões políticas

O de prepara nesta quinta-feira (15) um ato em represália ao assassinato da vereadora (PSOL-RJ), ocorrido na noite desta quarta-feira (14). O ato ocorrerá na Concha Acústica da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), às 17h.

Segundo Henrique Nascimento, presidente municipal do partido, o objetivo da ação será discutir sobre “o Estado violento e miliciano”, a situação da juventude negra, as lutas do partido e sobre a “ocupação da política por novos atores sociais”, como Marielle. Ele acredita que a morte da socialista tenha sido encomendada por questões políticas.

“Todo mundo têm compartilhado uma série de sequências, de que ela foi indicada na Câmara do para uma investigação sobre abusos da Polícia Militar”, lembra Henrique. Ele acredita que as circunstâncias do crime lembram uma execução.

“Ela foi perseguida, o carro parou do lado dela e deu nove tiros, não rouba, não leva nada. Tudo indica que é uma execução, que é a mando de grupos organizados que eram contra ou que não estavam gostando da atuação dela”, afirma.

O presidente estadual do PSOL, Lucien Rezende, afirma que outro ato pode ser realizado pelo partido no fim de semana, mas que a questão ainda será definida pela Executiva estadual da sigla. Ele compartilha da opinião de que Marielle foi vítima de sua atuação política.PSOL prepara ato na UFMS após execução de vereadora Marielle no RJ

“Tudo indica que é o preço que a gente paga por aquilo que a gente defende. Ela defendia o direito das minorias, o direito dos negros, da juventude, e a gente sabe que isso é algo que mexe com muitos interesses, ainda mais no Rio de Janeiro”, diz Rezende.

O socialista afirma que a morte de Marielle foi uma “perda irreparável para o PSOL do Rio de Janeiro e de todo o Brasil”. “Estamos em choque, em todo o país. Mas vamos conseguir continuar na defesa dos direitos das minorias e na nossa luta”.

Vereadora denunciava atuação da polícia no RJ

A vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada quando saía de um evento na Lapa, no Rio de Janeiro, chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”. O carro em que Marielle estava foi emparelhado por outro veículo, de onde os assassinos deram nove disparos. Quatro atingiram a cabeça da vereadora.

O motorista Anderson Pedro Gomes também foi baleado e morreu. A Delegacia de Homicídios do RJ investiga o caso como execução. Os criminosos fugiram sem levar nada.

Defensora dos direitos das minorias, Marielle trabalhava na Câmara do Rio de Janeiro denunciando o que chamava de truculência da Polícia Militar nas favelas da cidade. Dias antes de sua morte, a vereadora questionou a atuação abusiva dos policiais.

“Precisamos gritar para que todos saibam o que está acontecendo em Acari nesse momento. Nessa semana dois jovens foram mortos e jogados em um valão”, escreveu em um post. “Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”, escreveu a vereadora no Twitter.

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