O senador Pedro Chaves (PRB) disse nesta sexta-feira (23) que não foi notificado sobre a decisão do seu partido em expulsá-lo da legenda. A expulsão foi anunciada há uma semana pelo presidente regional do PRB, Wilton Acosta.
Em agenda pública no Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, Chaves afirmou que “até hoje não houve notificação”. O senador que não concorreu a mandato neste ano também afirmou que está “tranquilo” e que vai esperar para tomar decisão.
O senador é cotado para integrar o secretariado de Reinaldo Azambuja (PSDB) a partir de janeiro, quando reforma administrativa será colocada em prática no Governo do Estado.
Educação
O senador também comentou a escolha de Ricardo Velez Rodriguez, pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), para o ministério da Educação. “Foi uma escolha pessoal [do Bolsonaro], ele é extremamente radical da direita. Seria ideal se fosse alguém com aceitação dos conselhos, tivesse um segmento”, afirmou o senador.
Expulsão
Em nota publicada no Facebook no último dia 14, Acosta afirma que a executiva estadual da sigla aprovou a expulsão de “todos os mandatários e lideranças que cometeram “Infidelidade Partidária”, disse. Chaves e mais 11 políticos foram expulsos.
Além dos 12 políticos com mandato, também serão expulsos da agremiação várias lideranças partidárias. “É preciso combater a prostituição eleitoral e partidária que toma conta do país. Vamos caminhar firmes nesse propósito”. Os nomes não foram divulgados.
O desentendimento entre o senador Pedro Chaves e o partido foi o mais evidente durante a campanha eleitoral. Na disputa ao Governo, o PRB integrou coligação encabeçada pelo PDT de Odilon de Oliveira. No decorrer do pleito, no entanto, Chaves rompeu o apoio a Odilon e apoiou Reinaldo Azambuja (PSDB).
