plenario-da-camara-federal.jpgA bancada sindical que tinha 51 parlamentares exercendo seu mandato, perdeu força após as eleições no último domingo. Na próxima legislatura, que começa a partir do dia 1º de fevereiro de 2019, será menor que a atual. Somente 33 representantes de sindicatos foram eleitos para a Câmara Federal.

O Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) levantou alguns dados tendo como base os dados da Justiça Eleitoral e no próximo ano, serão 18 deputados a menos para os debates de interesses dos trabalhadores.

A queda no número não é uma novidade. Desde 2014, a bancada sindical vem perdendo força e na eleição daquele ano, houve uma perda de 32 membros, caindo de 83 para 51. Uma série de fatores levaram à redução, que já foi uma das mais atuantes e representativas na Câmara.

Na eleição deste ano, 29 dos 33 deputados da bancada conseguiram se reeleger, enquanto outros quatro parlamentares serão novos. De Mato Grosso do Sul, apenas Vander Loubert (PT) segue na bancada. O PT é quem detém maior número de deputados sindicalistas: 18, seguido do PCdoB com quatro, PSB com três e PRB com dois. PDT, Pode, PR, PSL, PSol e SD elegeram um integrante cada.

Bancada sindical

Alice Portugal (PCdoB-BA)
Daniel Almeida (PCdoB-BA)
Jandira Feghali  (PCdoB-RJ)
Orlando Silva (PCdoB-SP)
André Figueiredo (PDT-CE)
Roberto de Lucena (Pode-SP)
Giovani Cherini (PR-RS)
João Campos (PRB-GO)
Roberto Alves (PRB-SP)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Vilson da FETAEMG (PSB-MG)
Heitor Schuch (PSB-RS)
Delegado Waldir (PSL-GO)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Paulão (PT-AL)
Afonso Florence (PT-BA)
Pellegrino (PT-BA)
Valmir Assunção (PT-BA)
Waldenor Pereira (PT-BA)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Padre João (PT-MG)
Patrus Ananias (PT-MG)
Vander Loubet (PT-MS)
Beto Faro (PT-PA)
Assis Carvalho (PT-PI)
Bohn Gass (PT-RS)
Marcon (PT-RS)
João Daniel (PT-SE)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)