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Política

Marun defende chefe da Funai por emitir ‘certificado de caciques’ em MS

Ministro minimizou polêmica com Paulo Rios, coordenador do órgão na Capital
Arquivo -

Ex-assessor do ministro da Secretaria de Governo, (MDB), o coordenador regional da em , Paulo Rios Júnior, se envolveu em polêmica por emitir “certificados de reconhecimento” a caciques indígenas no Estado. A medida gerou críticas de antropólogos e indigenistas do órgão.

O caso ganhou repercussão após publicação do jornal Folha de S.Paulo nesta semana, o que levou a Funai a divulgar nota para informar que a emissão de “certificados de caciques” é imprópria.

O órgão anunciou ter expedido um memorando para todas as unidades da instituição a fim de reforçar “o conhecimento dos artigos da Constituição Federal que tornam desnecessária qualquer emissão de certificado de reconhecimento de liderança indígena”.

Em Campo Grande para reunião com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), Marun minimizou a polêmica e defendeu seu indicado para a Funai (Fundação Nacional do Índio), indicando que Rios pode assumir um cargo na direção nacional do órgão.

“O Paulo Rios está realizando um grande trabalho dentro da Funai. E no momento em que ele se posiciona com grande chance de ser um dos diretores nacionais da Funai, se busca uma situação que aconteceu há cinco meses atrás, onde o que ele nada mais fez do que oferecer o certificado de diploma para aqueles que foram eleitos pela comunidade”, explicou Marun na sexta-feira (15).

Rios Júnior foi, em 2010, assessor de gabinete de Marun na Assembleia Legislativa, quando o atual ministro era deputado estadual pelo MDB. Ele foi indicado para a coordenação da Funai na Capital em setembro passado pelo então deputado federal. Mato Grosso do Sul tem a segunda maior população indígena do país.

De acordo com o jornal paulista, o coordenador divulgou em sua própria página pessoal, em uma rede social, pelo menos quatro “certificados”, todos para índios terenas. Os papéis têm o timbre da Funai e um texto padrão assinado por Rios Júnior.

Diz que o coordenador “concede o certificado” a determinado indígena “em reconhecimento ao cargo de cacique”. Cita o número de votos que o cacique recebeu em eleição interna na aldeia. Ao final, o coordenador escreve: “Reconheço o presente, através da ‘ata’ lavrada no mesmo dia”.

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