Aliados falam em ‘perseguição política’ e ‘abuso’ na prisão de Puccinelli

Ex-governador Puccinelli e o filho, além de advogado, foram presos nesta sexta

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Aliados falam em 'perseguição política' e 'abuso' na prisão de Puccinelli
Foto: Marcos Ermínio

Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (20), a Juventude do MDB afirmou repudiar atos de “abuso de autoridade” e “autoritarismo” que estariam ligados à prisão do ex-governador André Puccinelli, nesta manhã. André, assim como o filho Puccinelli Júnior e o advogado João Paulo Calves foram presos por determinação da Justiça Federal em consequência à operação Papiros de Lama, quinta fase da Lama Asfáltica.

Na nota compartilhada nas redes sociais, o grupo jovem do partido afirma que repudia os atos autoritários por parte de membros do Judiciário e Ministério Público. “A condução à prisão é arbitrária, todos sabem que o Dr. André sempre colaborou com as investigações que já estão sendo realizadas há mais de 3 anos e até o momento as acusações não foram comprovadas”, diz a nota.

O grupo também relata que “clama por Justiça e transparência” nas investigações. “Que as perseguições políticas e insegurança jurídica instalada em nosso Estado cheguem ao fim”.

Prisão

Além do ex-governador, foram presos na manhã de hoje seu filho, André Puccinelli Junior, e o advogado João Paulo Calves, acusados pelo MPF (Ministério Público Federal), de lavagem de dinheiro e continuidade da prática de atos ílicitos, mesmo após a primeira prisão do trio, em novembro de 2017, na 5ª fase da Operação Lama Asfálitca, a Papiros de Lama.

Durante as investigações, agentes da PF, CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal, teriam encontrados provas de que o Instituto Ícones do Direito, empresa de Calves, mas que seria de Puccinelli Júnior, teria recebido recursos de propinas pagas pela JBS ao ex-governador.

Além da delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que implicaram Puccinelli, Zeca do PT e Reinaldo Azambuja (PSDB) como supostos beneficiários de um esquema de propina, pessoas que seriam operadores do esquema junto ao governo de MS também fecharam acordos de delação premiada no âmbito da Lama Asfáltica.

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