Apesar de pouca estrutura, MDB ‘desgastado’ e derrota, vereadores destacam votos recebidos

Os integrantes da bancada emedebista na Câmara de Campo Grande, Dr. Loester Nunes e Dr. Wilson Sami, disputaram as eleições de 2018 pelo MDB, apesar de não terem sido eleitos destacaram quantidade de votos recebidos.

Sami, que foi candidato a deputado federal pelo MDB, partido que ele considera ‘muito desgastado’ e merecedor de ‘resgaste’, por sua história na redemocratização do país, obteve 7.529 votos.

“Pela estrutura que nós tínhamos, eu achei muito bom. Mas a gente sempre espera mais. Se você comparar com outros que gastaram milhões, não temos condições de concorrer com essas pessoas. Foi uma campanha de amigos”, afirmou o vereador.

“O meu resultado foi muito bom, está dentro do que eu esperava. Eu acho que poderia chegar até 11 mil votos. Fiquei perto. Sei que eu não cheguei ao que eu estava imaginando por causa do problema do partido. Nosso partido infelizmente não teve arranque, teve uma dificuldade muito grande com a prisão do Puccinelli”, disse o vereador, lembrando que o principal cabo eleitoral da sigla, o ex-governador André Puccinelli, está detido desde final do mês de julho.

O vereador também lamentou a não reeleição do senador Waldemir Moka. Loester revelou que fez sua campanha sozinho, sem nenhum deputado federal junto dele.

“Eu queria ter sido eleito até por encerrar minha vida política como deputado estadual, porque eu pretendia não ser mais candidato. Pretendo até mesmo repensar a próxima candidatura a vereador, porque está na hora de largar”, finalizou Dr. Loester.