Deputado (PT) criticou a atual política de reajuste de preços da e minimizou possível interferência do Governo Estadual na resolução do problema decorrente da tributação dos combustíveis. Para o petista, mesmo que o Executivo estadual diminua a alíquota do (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o preço dos combustíveis seguirá em elevação.

“Mesmo que o Estado diminua o ICMS sobre o combustível, em reação a paralisação, essa não é a questão central. Os caminhoneiros não vão voltar atrás por causa disso. O problema mesmo é a conjuntura nacional, implementada por um governo golpista que governa contra o povo”, disse o parlamentar ao Midiamax, nesta sexta-feira (25).

A hipótese de diminuir a alíquota do imposto foi descartada pelo governador Reinaldo Azambuja, na última quinta-feira (24), durante agenda com empresários na Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). Segundo o tucano, a lei do ICMS só prevê mudanças nas alíquotas uma vez por ano.

Amarildo ainda criticou a política de precificação da Petrobras, que submete o preço do barril de petróleo ao mercado internacional. O parlamentar lembrou que durante 12 anos, nos governos Lula e Dilma, algumas medidas eram tomadas para amenizar a variação de preço nas bombas.

“O governo intervia, colocava dinheiro do Tesouro, mas não deixava chegar na mão do consumidor, tanto que, durante 12 anos, houve aumento de 28% no preço da gasolina. Agora, em 2 anos de governo do Michel Temer (MDB), o aumento foi de 69%, sendo que 45% só de junho para cá”, lamentou.

O parlamentar, inconformado, cobrou reflexão da população diante de medidas controversas tomadas pelo governo Temer. “Será que tem que desenhar isso ou as pessoas ainda não perceberam o que é um governo que está atrasando o Brasil, em tudo que construímos em termos de democracia, combate à desigualdade, fortalecimento da economia e ascensão dos humildes. É um absurdo, eu lamento e todo nós estamos pagando a conta”, concluiu.