A Assembleia Legislativa vai encaminhar ao MEC (Ministério da Educação), ao Senado Federal e também à Câmara Federal carta com objetivo de evitar que o curso de Licenciatura Educação no Campo da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) seja transformado na modalidade à distância e até encerrado. A ação foi definida depois de audiência pública na manhã desta sexta-feira (27).

Alunos, professores e deputados discutiram o assunto durante o debate. Com a carta, que deve ser encaminhada pelo deputado João Grandão (PT), o grupo quer chamar atenção para o problema e evitar que o curso seja fechado.

Representantes da universidade afirmaram que os recursos para a criação e andamento do curso fazem parte do Procampo (Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo).

Das três turmas que existem atualmente, duas seriam encerradas pela universidade e uma transformada em ensino à distância. Diretora da Faculdade de Educação da UFMS, Ordália Almeida explicou que o curso começou em 2013 com 150 alunos.

“Em 2014, o MEC encaminhou à UFMS o valor de R$ 1,2 milhão. Em 2015, foram liberados 795 mil e, em 2016, aconteceu o último repasse, equivalente a R$ 270 mil. Desde o ano passado, com recursos próprios, a universidade tem mantido as atividades das duas turmas matriculadas”, disse.

O objetivo da universidade é tentar transformar o curso em regular e permanente para que ele possa ser custeado com recursos próprios.