VÍDEO: Marun defende Temer após presidente autorizar Forças Armadas em Brasília

Exército já se posiciona em frente ao Palácio do Planalto

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Exército já se posiciona em frente ao Palácio do Planalto

Após o presidente Michel Temer (PMDB) autorizar o uso das Forças Armadas em Brasília, o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS), nome forte da base aliada do governo, publicou um vídeo em seu perfil do Facebook, em que defende o presidente e não poupa críticas aos manifestantes. Confira:

 

 

 

 

O deputado chegou a criticar procuradores da República, setores da imprensa e juízes. “Veja a que ponto podem chegar as coisas quando a irresponsabilidade de grupos e de setores da imprensa se unem à irresponsabilidade de procuradores, alguns, é claro, alguns policiais federais, de alguns juízes e ne unem, ainda, ao oportunismo de alguns políticos e faz com que um país que até semana passada demonstrava que avançava rumo ao desenvolvimento, venha viver, hoje, alguns dias depois um dos momentos mais críticos da sua história”.

“Não é possível que baderneiros tentem coagir parlamentares, juízes e governantes a tomarem atitudes em acordo com seus anseios, com seus desejos nem sempre republicanos”, complementou.

Marun conclui o vídeo com palavras de ordem de ‘Viva Temer’ e chamou a manifestação de complô.

“A ordem tem sim que ser mantida nesse momento, e as Forças Armadas existem pra isso. Agiu com firmeza, agiu com razão, o senhor presidente da República. E eu espero que agora, esses que participam desta farsa e desse complô cessem as suas atividades, até porque se torna claro que elas são hoje extremamente prejudiciais ao Brasil. Fora complô! Abaixo complô! Viva Temer! O Brasil tem que avançar e nós não vamos nos afastar dessa decisão”.

O deputado foi citado, em matéria do jornal Estado de São Paulo, por, supostamente, ter se envolvido em uma briga durante a sessão da Câmara desta quarta-feira.

Forças Armadas

A autorização foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, e autoriza o uso das Forças entre os dias 24 e 31 de maio. Conforme o jornal El País Brasil, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, utilizou da seguinte legislação: “Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem”.

O ministro da Defesa disse que o protesto desta quarta-feira “degringolou para a violência, o vandalismo, o desrespeito, na agressão ao patrimônio público, na ameaça às pessoas, muitas delas servidores que se encontram aterrorizados”.

O número de manifestantes ainda é incerto. Enquanto as centrais falam em 100 mil, publicações em todo o país estimam cerca de 35 mil. Diversos ministérios foram depredados e queimados, a exemplo do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), cujas chamas chamaram atenção.

 

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