Vereador defende Harfouche e diz que ‘Estado é laico, mas não é ateu’

Parlamentar usou o microfone para comentar

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Parlamentar usou o microfone para comentar

Vereador em Campo Grande, o Pastor Jeremias (Avante) usou a palavra nesta terça-feira (30) para defender o procurador de Justiça Sérgio Harfouche, do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) da moção de repúdio a ele encaminhada na semana passada na Assembleia Legislativa.

Para Jeremias, os valores estão invertidos e as pessoas precisam entender que ‘O Estado é laico, mas não é ateu’. “Temos que crer que há um Deus no céu que tem poder sobre tudo e sobre todos. O Harfouche está ajudando famílias”, destacou.

Também foi lembrada pelo parlamentar a importância dos trabalhos sociais feitos pelas igrejas. “Os espíritas, os evangélicos, os católicos, as igrejas como um todo têm feito um trabalho voltado para a família. Uma atuação milagrosa”.

Jeremias acredita que o procurador tenha sido alvo de perseguição religiosa. “Não é porque ele é evangélico que tem que ter moção de repúdio. Os valores estão invertidos. Está acontecendo a mesma perseguição que aconteceu com Cristo e há uma sequência disso desde então”, afirmou.

Palestra e orações

Os deputados estaduais, da base e da oposição, se uniram na semana passada para criticar membros do MPE-MS pela convocação obrigatória de pais de alunos de escolas públicas para um evento no Douradão, marcado para noite da última quinta-feira (25), sob pena de multa até 20 salários mínimos e processo por crime de abandono intelectual.

Durante o evento, o procurador de Justiça pediu permissão aos pais para realizar uma oração. A maioria, pelos vídeos divulgados sobre o evento, parece concordar. Porém, outros pais reclamaram e buscaram as redes sociais para reclamar sobre o procurador. Em um dos trechos divulgados, o procurador critica, por exemplo, a discussão sobre gênero em sala de aula. 

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