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Política

Temer, Maia e Gilmar se reúnem fora da agenda

Tema seria reforma política
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Tema seria reforma política

Em uma atitude que tem se tornado rotina nos últimos tempos, o presidente Michel Temer participou na tarde deste sábado (19) de uma reunião não registrada em sua agenda oficial.

Ele se deslocou do Palácio do Jaburu para se encontrar com os presidentes do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na casa deste último.

A assessoria do Palácio do Planalto confirmou o encontro, mas não disse o que foi discutido. A de Gilmar afirmou que o tema foi a reforma política em debate no Congresso e o parlamentarismo, sistema de governo defendido por Temer e por alguns líderes de partidos governistas. A Folha não conseguiu falar com Maia neste sábado.

O encontro também não foi registrado nas agendas dos presidentes da Câmara e do TSE.

Com um histórico de idas e vindas e de muito improviso, a reforma políticapode ter alguns de seus pontos votados na próxima semana pela Câmara, entre eles a criação de mais um fundo público para abastecer as campanhas e a mudança do modelo de eleição para o legislativo.

Temer e Gilmar já se encontraram outras vezes sem registro oficial em suas agendas.

No último dia 8 o presidente da República recebeu também fora da agenda a futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge. A visita veio a público após ser registrada por um cinegrafista da TV Globo, por volta das 22h.

Ela disse à Folha que o motivo do encontro foi a discussão de detalhes de sua posse.

O episódio em que Temer ficou sob ameaça de perder o cargo –a conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, da JBS– também ocorreu no final da noite, fora da agenda oficial da Presidência da República.

Críticas

Gilmar tem se dedicado a debater a instituição do parlamentarismo no Brasil.

Rejeitado pela população brasileira em dois plebiscitos, o último em 1993, o parlamentarismo é composto por um governo comandado por um primeiro-ministro escolhido pelo Poder Legislativo, que pode trocá-lo a qualquer tempo. O atual sistema brasileiro é o presidencialismo.

Gilmar também tem criticado a proposta da reforma política debatida pelos deputados, em especial o ponto que limita mandato de novos ministros do Supremo.

“Não posso deixar de registrar, a proposta de fixar mandato de 10 anos para tribunais é mais uma das nossas jabuticabas […] Podemos até discutir mandato para corte constitucional, mas não na reforma política. Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, disse.

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