TCE não encontra irregularidades em incentivos concedidos pelo Estado

Governador se reuniu com conselheiros do TCE

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Governador se reuniu com conselheiros do TCE

O TCE (Tribunal de Contas do Estado) foi o destino do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que desde o início da semana faz “peregrinação” para se defender das informações reveladas pelos proprietários da JBS em delação. Nesta quarta-feira (24), Reinaldo se reuniu com todos os conselheiros do TCE para se explicar. Ao fim da conversa que durou mais de 1 hora, o presidente do tribunal, Waldir Neves, afirmou que a rotina dos conselheiros não mudou desde que as delações abalaram a política do Brasil e que nenhuma irregularidade foi encontrada nas contas do Estado.

Assim como fez na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Justiça, na Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) e na OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), o governador apresentou documentos que segundo ele afastam qualquer dúvida em relação a recebimento de propina dos empresários, que conquistaram milhões em isenção fiscal.

A reunião entre Reinaldo e os sete conselheiros foi a portas fechadas e o governador não falou com a imprensa ao fim do encontro. Waldir Neves afirmou que o tribunal está “tranquilo” e que nada na rotina foi alterado desde que a delação veio a público.

“Dentro da esfera normal, das fiscalizações que temos feito aqui está tudo perfeito. Conforme a delação, é algo que vai além da lei, acima da norma. É algo que não nos compete, naquilo que nos compete, fiscalizarmos os gastos do dinheiro público, isso está andando naturalmente. Além da lei é um problema de polícia, que não nos compete”, disse o presidente do TCE.

Ao ser questionado sobre possíveis irregularidades nas contas e nos impostos recebidos e cobrados pelo Estado, Neves disse que nada anormal foi encontrado. “Se tiver irregularidade, o tribunal fará o seu trabalho, mas até agora não detectamos nada”.

TCE não encontra irregularidades em incentivos concedidos pelo Estado

Está marcado para o próximo dia 31 de maio o julgamento das contas do Governo, que são analisadas pela relatora Marisa Serrano. 

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