Reinaldo adia mudanças na previdência estadual à espera da reforma de Temer
Governador havia dito que já estava com projeto pronto para encaminhar à ALMS
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Governador havia dito que já estava com projeto pronto para encaminhar à ALMS
A reforma da previdência estadual, elaborada pelo governo estadual, deve demorar mais do que o planejado para ser analisada pelos 24 deputados estaduais, isso porque o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou que vai aguardar uma definição nacional sobre a proposta que tramita no Congresso Nacional.
Azambuja, que na última quinta-feira (30) havia dito que iria avançar a pauta mesmo antes de uma definição nacional, mudou o discurso durante agenda pública nesta quarta-feira (5) e deve esperar uma definição da PEC da Reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Michel Temer.
“Eu acho isso muito estranho, porque nós temos 27 Estados, e cada um terá uma legislação diferente. Deve ter um ordenamento disso tudo. Vamos esperar o que será decidido nacionalmente, para poder discutir com demais órgãos (estaduais)”, frisou o tucano.
O governador havia dito também que entre as propostas do governo estavam aumento de alíquota de contribuição dos servidores e uma política de fortalecimento da Ageprev (Agência Estadual de Previdência).
O Fórum de Servidores do Estado revela que ainda não recebeu do governo os números detalhados sobre o déficit da previdência, que motiva uma reforma no setor.
“Acreditamos e exigimos que antes do governo encaminhar qualquer proposta para a Assembleia, que ela passe pelas entidades de classe para que possamos discutir e chegar num consenso com o governo”, afirmou Giancarlo Miranda, um dos coordenadores do Fórum e presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policias Civis de Mato Grosso do Sul).
Os sindicalistas cobraram da gestão Azambuja um detalhamento financeiro da Ageprev, bem como informações sobre o patrimônio da Agência e uma divisão das contribuições do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Tercerização
O governador também comentou sobre a proposta de terceirização sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB). Para Reinaldo, a medida flexibiliza os contratos de trabalho. “Ajuda, principalmente, a resolver a questão da informalidade”, frisou Azambuja.
Na prática, o projeto aprovado na Câmara e sancionado por Temer, libera a terceirização em qualquer ramo de atividade das empresas privadas e de parte do setor público, e não é vista por especialistas como uma política de fomento ao emprego.
Notícias mais lidas agora
- Servidores públicos de MS recebem décimo terceiro nesta segunda-feira
- Duas atletas de futsal morrem em acidente entre carreta e ônibus na BR-163
- Polícia encontra carcaça de cachorro mutilado e 3 cães abandonados em meio às fezes em Campo Grande
- Com três alertas de chuva intensa, cidades de MS podem registrar ventos de até 100km/h
Últimas Notícias
Convênio vai mapear aldeias e oferecer capacitação para indígenas e quilombolas
Os acordos foram assinados entre o Governo de Mato Grosso do Sul, a Embrapa e o Sebrae
‘Destruiu minha família’, diz filha de Belquis, que morreu em acidente há um ano no Centro de Campo Grande
Jornalista que dirigia carro que causou acidente aguarda data para ser julgado
Lula vem para MS entregar projetos de infraestrutura após cancelar agenda duas vezes, diz Vander
Lula viria para área onde ocorreu conflito indígena em MS, mas cancelou a agenda duas vezes
Cursos gratuitos oferecidos pelo Senar MS seguem com inscrições abertas; são 480 vagas
Há oferta de turmas presenciais e semipresenciais, com duração de dois anos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.