PSDB fecha questão a favor da reforma da Previdência

‘Tomamos uma decisão praticamente unânime’

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‘Tomamos uma decisão praticamente unânime’

O PSDB decidiu fechar questão a favor da aprovação da reforma da Previdência. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13), após o fim da primeira reunião executiva comandada pelo novo presidente da sigla, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. A decisão partidária, no entanto, não deve provocar punições em parlamentares que não votarem a favor da reforma.PSDB fecha questão a favor da reforma da Previdência

“Tomamos uma decisão praticamente unânime. Nós temos um déficit crescente e quem paga o preço pelo descontrole das finanças públicas é o povo através do desemprego, da perda de renda”, afirmou Alckmin após a reunião.

Nas últimas semanas, o apoio dos tucanos a proposta havia sido posto em dúvida, depois de pedidos de parlamentares do partido para que novas concessões fossem feitas ao texto da reforma. Agora, com o fechamento de questão, o líder da sigla na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), acredita que “os deputados se sentirão confortáveis para poder votar com o partido”. De acordo com Tripoli o partido já tem mais de 20 votos favoráveis à reforma. “Estamos rumando agora para os 50%”, garantiu.

Com 46 deputados federais, o PSDB é o quarto partido a fechar questão a favor da reforma da Previdência. Além dos tucanos, também já declararam apoio ao projeto, PMDB (60 deputados), PTB (16) e PPS (9).

Buscado o máximo de apoio possível para conseguir aprovar o texto da reforma na Câmara, ainda neste ano, o governo recebeu o apoio do PSDB com entusiasmo. O Planalto espera que o mesmo caminho seja trilhado por outras legendas. A expectativa, agora, é de que o DEM feche questão nesta quinta-feira (14), após convenção partidária.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), que é do Democratas, marcou o encerramento dos trabalhos legislativos para a próxima quarta-feira, dia 20. A decisão faz com que o governo tenha apenas uma semana para votar em dois turnos a matéria.

Segundo levantamento do jornal O Estado de S.Paulo, até esta terça-feira (12), apenas 70 parlamentares declararam voto a favor da reforma, enquanto outros 244 já disseram ser contra a medida.

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