Pedro Chaves diz que Temer deve explicação ‘olho no olho’ ao país

Crise foi desencadeada por delação da JBS

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Crise foi desencadeada por delação da JBS

O presidente Michel Temer (PMDB) deve explicação ao país, conforme o senador Pedro Chaves (PSD), depois de ser flagrado em gravação dando aval para compra do silêncio do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB).

“Nota oficial, como a divulgada ontem à noite, não é suficiente para acalmar os ânimos da população. Se realmente é inocente das suspeitas que lhe são imputadas, o presidente tem que vir a público, e, olhando no olho de cada cidadão e cidadã, explicar tudo o que, na visão dele, ocorreu”, ressaltou em nota o senador.

Pedro Chaves pontuou ainda necessidade de aprofundamento das investigações pela Polícia Federal e a PGR (Procuradoria Geral da República), dando assim subsídios para que o STF (Supremo Tribunal Federal) possa punir culpados.

“Se crimes foram cometidos, que os culpados sejam devidamente punidos. O Legislativo e o Judiciário têm que cumprir seu papel, preservando a democracia, a Constituição e o estado de direito. O momento é grave e exige de nós, homens públicos, serenidade, bom senso e, sobretudo, o cumprimento fiel do que determina a lei”, finalizou.

 

 
Confira nota na íntegra:

“O sofrido povo brasileiro não suporta mais viver em um clima assim. O presidente Temer deve ao país uma explicação. Nota oficial, como a divulgada ontem à noite, não é suficiente para acalmar os ânimos da população. Se realmente é inocente das suspeitas que lhe são imputadas, o presidente tem que vir a público, e, olhando no olho de cada cidadão e cidadã, explicar tudo o que , na visão dele, ocorreu. A Polícia Federal e a Procuradoria da República têm que aprofundar as investigações e oferecer ao Supremo Tribunal Federal elementos que permitam à nossa corte maior tomar as medidas cabíveis em situações como essa. Se crimes foram cometidos, que os culpados sejam devidamente punidos. O Legislativo e o Judiciário têm que cumprir seu papel, preservando a democracia, a Constituição e o estado de direito. O momento é grave e exige de nós, homens públicos, serenidade, bom senso e, sobretudo, o cumprimento fiel do que determina a lei”.

 

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