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Política

Para ‘preservar ambiente’, ato engessa protestos no Parque dos Poderes

Multa chega R$ 121 e pode render processo
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Multa chega R$ 121 e pode render processo

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) restringiu por decreto, nesta quarta-feira (30), aglomeração de pessoas, uso de equipamentos sonoros, fogos de artifício e publicidade na área do , em .

A medida pode ‘engessar’ protestos no local. Em sua justificativa, o governador ressaltou caráter de preservação ambiental e da ordem pública no centro político-administrativo do Estado. O mesmo estaria localizado em região caracterizada como reserva ecológica, ao estar no entorno do Parque Estadual do Prosa.Para 'preservar ambiente', ato engessa protestos no Parque dos Poderes

 Ficam vedados pelo decreto a utilização de aparelhos ou instrumentos produtores e amplificadores de som como veículos, apitos e buzinas, queima de fogos de artifício, instalação de placas de publicidade e concentração de pessoas sem autorização.

Quem descumprir as medidas poderá ser multado em R$ 121,15 (5 Uferms), ter itens apreendidos pela polícia e responder ação judicial.

Giancarlo , presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), disse acreditar que o texto possa ter relação com o acampamento de policiais civis que cobravam reajuste salarial.

“Não quero acreditar que seja um governo ditatorial. Estamos analisando o decreto”, ressaltou Giancarlo, sem descartar ação judicial se houver cerceamento a futuros protestos.

Marcos Tabosa, do presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), classificou o governador de “antidemocrático” por impedir a atuação de sindicatos dentro do Parque dos Poderes.

“Ele está nos impedindo de fazer manifestações. Entendemos sobre o uso do som próximo aos animais, mas deixamos ligado somente no momento das falas. Se preciso vamos mudar o lugar e segui-lo em outras agendas”, frisou Tabosa, que representa agentes de saúde e endemias que tiveram pagamento de repasses do Estado atrasados.

O tema será ainda alvo de decreto legislativo, conforme Pedro Kemp (PT), com objetivo de eliminar trecho que proíbe às aglomerações sem autorização da Secretaria de Governo. “Isso é ditadura por causa do acampamento que constrangeu o governo. A lei garante a livre manifestação e se não sustar vamos recorrer à Justiça”, declarou o petista.

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