Encontro foi realizado nesta sexta-feira

Reunião entre comitiva brasileira, liderada pelo governador (PSDB), com o presidente boliviano Evo Morales e representantes do governo da , nesta sexta-feira (5), definiu que o país tem interesse em firmar um acordo para compra direta do , sem intermediação da Petrobras. Durante o encontro, a Bolívia também se mostrou interessada em exportar ureia, substância usada para fabricar fertilizantes.

O grupo está reunido para antecipar as negociações que ocorrem em razão do contrato Gasbol experirar em 2019. De acordo com o governo do Estado, houve assinatura de um documento que detalha o interesse da Bolívia na proposta de Mato Grosso do Sul e outros estados, que querem comprar o gás diretamente.

Os estados também se mostraram interessados em comprar a ureia. Evo Morales indicou a planta de Cochabamba como possível fornecedora do insumo.

A expectativa do grupo também é abrir diálogo para que o comércio entre os dois países seja intensificado. Com autorização do presidente boliviano, as negociações para compra direta de gás da Bolívia pelas empresas estaduais brasileiras, como a MSGás, devem ser constantes até 2019.

As discussões de hoje serão repassadas para outros estados durante a próxima reunião do (Codesul) Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul, no dia 22 de maio. Fazem parte do grupo Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “A reunião foi muito positiva, as autoridades bolivianas foram receptivas à nossa proposta, inclusive sobre a reativação do ramal na fronteira de Corumbá, que vai levar gás para a termelétrica de Ladário”, disse o governador por meio da assessoria de imprensa.

A termelétrica citada por Azambuja já possui autorização ambiental e está pronta para operar. O projeto pertence ao grupo baiano Global Participações em Energia (GPE), que projeta investir US$ 250 milhões (R$ 900 milhões) no empreendimento.