Mendonça Filho evitou comentar sobre crise no governo Temer

Cumprindo uma extensa agenda nesta segunda-feira (21) em Mato Grosso do Sul, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), evitou comentar sobre a crise política do governo de Michel Temer, bem como sobre problemas financeiros enfrentados por universidades públicas no país, e prometeu uma obra de R$ 50 milhões para o Hospital Universitário de Dourados.

“Vamos liberar mais de R$ 50 milhões de recursos para construção de um Hospital Maternidade em Dourados, o que contradiz a tese de inviabilização de recursos”, afirmou o democrata, desde maio de 2016 à frente de um dos principais ministérios do país.Ministro da Educação promete R$ 50 milhões para maternidade em MS

A obra citada por Mendonça Filho é a Unidade da Mulher e da Criança, que será construída anexo ao hospital da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). A assinatura da ordem de serviço acontecerá nesta segunda-feira, e no local a expectativa é que a população da região tenha atendimento nas áreas de ginecologia, obstetrícia, pediatria e neonatologia.

O ministro também recebeu do reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marcelo Turine, uma relação de oito obras que carecem de recursos para conclusão no âmbito da instituição.

Apesar de destacar que ‘todo gestor precisa lidar com escassez de recursos', Mendonça Filho afirmou que a União prioriza ações de desenvolvimento do , ‘com foco na política que atinja os mais pobres'.

Conselho

O principal objetivo da visita do ministro a Mato Grosso do Sul é participar da criação do CRIE-MS (Conselho de Reitores de Instituições de Ensino Superior de Mato Grosso do Sul), que vai discutir a integração para pesquisa e desenvolvimento do ensino superior do Estado.

“Estou aqui para celebrar um fato positivo, que é a integração entre as universidades, que vai servir para planejar e trazer resultados positivos”, disse o ministro.

O presidente do Conselho será o reitor da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), Fábio Edir dos Santos Costa, que pontuou que o principal desafio do Conselho de colaborar no estudo de viabilidade técnica e econômica da chamada Rota, que vai ligar Mato Grosso do Sul aos portos do Chile.

“Todo corpo docente, nossos pesquisadores, temos por obrigação subsidiar nossos gestores públicos. Auxiliar não só na formação de novas políticas públicas, mas na formação de profissionais das mais diversas áreas”, destacou Fábio Edir.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que o Conselho vai possibilitar alinhar projetos de desenvolvimento junto ao corpo acadêmico das instituições.