Marquinhos encaminha à Câmara projeto que inclui taxa de lixo na conta de água

Com mudança, IPTU ficará mais barato

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Com mudança, IPTU ficará mais barato

O valor do IPTU deve baixar no próximo ano e a prefeitura arrecadar mais, de acordo com o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PDT), caso o projeto encaminhado nesta quinta-feira (16) à Câmara que inclui a taxa do lixo na conta de água seja aprovado.

Atualmente, o valor é cobrado junto ao IPTU. Caso seja repassado à conta de água, o valor do Imposto deve cair. “E a Prefeitura vai acabar arrecadando mais, já que hoje existe uma dívida de mais de R$ 3 bilhões em IPTU. Como a inadimplência é alta, esse valor deixa de ser arrecadado também”, explicou.

Em relação ao IPTU, o reajuste não deve ficar acima da inflação. O projeto que legalizaria a mudança precisa ser aprovado ainda neste mês na Casa, porque em dezembro começam a ser impressos os boletos do IPTU, explicou o prefeito.

A taxa

A proposta discutida em conjunto entre a Prefeitura da Capital e a Câmara de Vereadores para que cobrança de Taxa de Limpeza e Varrição, a taxa do lixo, seja transferida do IPTU para a conta de água pode render economia de até 30% para 90% dos campo-grandenses, para pequena parcela da população o valor deve aumentar. Pelo menos essa é a promessa do município com base em dados apresentados à Câmara.

A expectativa do município é aprovar a mudança na cobrança ainda esse mês, para que a alteração entre em vigor em 2018.

Vice-presidente da Comissão Permamente de Meio Ambiente, vereador Eduardo Romero (Rede) detalhou ao Jornal Midiamax a proposta da prefeitura. Ele conta que a projeção da prefeitura é que com a mudança, a economia no valor da taxa chegaria a até 30% para 90% da população.

A economia se daria em razão de alteração no cálculo do valor. Atualmente, com a cobrança embutida no IPTU, existem apenas duas classificações de imóveis para definir o valor da taxa: central e não central. Com isso, moradores de condomínio de alto padrão, com o Damha, por exemplo, acabam pagando taxa menor do que quem vive no bairro Los Angeles. Tudo em razão da localização do imóvel.

Sendo cobrada na conta de água, a taxa teria cálculo baseado em várias divisões de localidade. A taxa, seguindo exemplo anterior, poderia ficar mais cara para moradores do Damha, mas diminuiria para quem vive no Los Angeles. “Mudará o critério de cobrança, do ponto de vista legal é um cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos”, afirma Romero.

Conteúdos relacionados

Casa de Leis de Mato Grosso do Sul (Arquivo, Midiamax)
Câmara de vereadores