Lista causa turbulência na política, mas o trabalho tem que continuar, diz Chaves
Senador diz que dá tranquilidade o PSC não ter nome na lista
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Senador diz que dá tranquilidade o PSC não ter nome na lista
O senador por Mato Grosso do Sul, Pedro Chaves (PSC) comentou a divulgação da lista de políticos citados das delações da Odebrecht e sob investigação do STF (Supremo Tribunal Federal) comandada pelo ministro Edson Fachin. Para ele toda essa ‘exposição’ de nomes e citados causa toda uma turbulência na política, mas o trabalho no Congresso não pode parar.
De acordo com o senador, o momento é de análise de reformas importantes. “Sem dúvida a divulgação desses nomes trouxe toda uma turbulência na política como um todo. Em especial os citados têm toda uma preocupação, mas o momento é de aprovação de grandes reformas nacionais que precisam da atenção e todos”.
Ainda segundo Chaves por enquanto é apenas uma investigação e é preciso esperar a conclusão dos fatos para não julgar ninguém antes da hora. “O poder judiciário tem sua autonomia e vai continuar com os trabalhos, assim como nós no legislativo”.
Com relação ao seu partido, o senador ressalta que o fato de não ter ninguém do PSC na relação deixa a legenda em tranquilidade. “Saber que não tem ninguém no nosso partido é bom sim, mas toda a política se abala com esses escândalos”.
Pedro Chaves concluiu dizendo que a divulgação dessa lista vai prejudicar toda a classe e isso pode refletir nas eleições de 2018. No próximo pleito serão eleitos, governadores, senadores, deputados estaduais e federais, além de presidente da república.
Investigados
No PT, serão investigados, os ex-presidentes da Casa, Marco Maia (RS) e Arlindo Chinaglia (SP), além de Carlos Zarattini (SP), Nelson Pellegrino (BA), Maria do Rosário (RS), Vicentinho (SP), Vander Loubet (MS), Zeca Dirceu (PR), Zeca do PT (MS), Vicente Cândido (SP) Décio Lima (SC).
Além do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (RJ), no DEM serão investigados os deputados José Carlos Aleluia (BA), Felipe Maia (RN), Rodrigo Garcia (SP), e o ex-relator do projeto de iniciativa popular das Dez Medidas Contra Corrupção Onyx Lorenzoni (RS).
No PP foram autorizadas abertura de investigação contra os deputados Mario Negromonte Junior Jr (BA), Paulo Henrique Lustosa (CE), Cacá Leão (BA), Júlio Lopes (RJ) e Dimas Fabiano Toledo (MG).
No PMDB serão investigados os deputados Lúcio Vieira Lima (BA), irmão do ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República Geddel Vieira Lima, Jarbas Vasconcelos (PE), Pedro Paulo (RJ) e Daniel Vilela (GO).
Já no PSDB, são alvo das investigações o deputado Jutahy Junior (BA), Yeda Crusius (RS), João Paulo Papa (SP) e Betinho Gomes (PE).
No PR, além do ex-presidente da legenda, Alfredo Nascimento (AM), são alvo de investigação João Carlos Bacelar (BA) e Milton Monti (SP). No PSD serão investigados Fábio Faria (RN) e Antonio Brito (BA).
Já no PSB, serão investigados José Reinaldo (MA) e Heráclito Fortes (PI). No PRB, Celso Russomano e Beto Mansur, ambos de São Paulo.
Também serão investigados os deputados Paulo Pereira da Silva (SD), Daniel Almeida (PCdoB-B), Paes Landin (PTB-PI) e Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência.
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