Líder da bancada federal de MS evita falar sobre lista de políticos investigados pelo STF
Nomes saíram após delação da Odebrecht na Operação Lava Jato
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Nomes saíram após delação da Odebrecht na Operação Lava Jato
O líder na bancada federal de Mato Grosso do Sul, senador Waldemir Moka (PMDB) evitou de falar, nesta manhã de quarta-feira (12), sobre a lista de políticos investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal), divulgada nessa terça-feira (11). Dois parlamentares do Estado aparecem na relação, após delação da Odebrecht.
Moka atendeu a ligação e disse somente que não quer falar sobre esse assunto. O presidente nacional de seu partido, Romero Jucá, é um dos que mais tem investigações sobre ele e outros vários nomes da sigla foram citados.
A senadora Simone Tebet (PMDB) e o senador Pedro Chaves (PSC) não atenderam as ligações, assim como os parlamentares federias, Carlos Marun (PMDB), Elizeu Dionízio (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Tereza Cristina (PSB).
Os dois petistas da bancada, Vander Loubet e Zeca do PT são os únicos do Estado que apareceram na lista e na noite dessa terça-feira, eles se posicionaram. Zeca, por meio de nota, se disse surpreso em ter tido o nome na lista. O petista também afirmou que nunca recebeu doação da empresa, ou teve relação pessoal ou política com o grupo Odebrecht. Vander, também por meio de nota, informou que suas doações de campanha foram regulares.
Investigação
Os crimes mais frequentes descritos pelos delatores são de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, e há também descrições a formação de cartel e fraude a licitações.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, abriu investigação contra nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes da Câmara Federal e Senado. São 83 decisões do magistrado do STF, obtidas com exclusividade pelo Jornal O Estado de S.Paulo.
Aparecem na lista os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, e Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, são os políticos com o maior número de inquéritos a serem abertos: 5, cada. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ex-presidente do Senado, vem em seguida, com 4.
No total, são 108 alvos dos inquéritos que a Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao STF), tendo como base as delações dos 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht, todos com foro privilegiado no STF. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, não aparecem nesse conjunto porque não possuem mais foro especial.
Os despachos, segundo o jornal, foram assinados em 4 de abril. Serão investigados, também, um ministro do Tribunal de Contas da União, três governadores e 24 outros políticos e autoridades que, apesar de não terem foro no tribunal, estão relacionadas aos fatos narrados pelos colaboradores.
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