Entre extintos e novatos, Câmara inicia 2017 com 15 partidos
PMDB e PTB foram os mais prejudicados
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PMDB e PTB foram os mais prejudicados
A Câmara Municipal de Campo Grande inicia 2017 com 15 partidos representados, um a mais que o registrado no fim da última legislatura. Com a significativa renovação na Casa (63%), apenas 11 dos 29 eleitos já eram vereadores. As siglas mais prejudicados foram o PMDB e o PTB.
Algumas legendas foram ‘banidas’ da Câmara com o resultado do pleito, outras retornam à Casa de Leis, há legendas estreando e ainda diminuições.
Entre os partidos que tiveram uma queda brusca no número de seus representantes está o PMDB, que por muito tempo foi a maior bancada da casa. A sigla fechou 2016 com quatro vereadores (Carla Stephanini, Mario Cesar, Paulo Siufi e Vanderlei Cabeludo) e agora iniciará este ano com apenas dois, Paulo Siufi reeleito e Dr. Loester, que já foi vereador em anos anteriores.
Siufi por sua vez pode ser que deixe a casa para assumir sua suplência na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, no lugar do ex-deputado estadual Marquinhos Trad (PSD), atual prefeito da Capital. Se isso ocorrer quem entra é o médico Wilson Sami, também do PMDB.
Outro partido que está nesta mesma linha é o PTB. Ele cresceu bruscamente com a janela partidária de 2016, chegando a cinco vereadores, Chocolate, Edil Albuquerque, Edson Shimabukuro, Francisco Saci e Otávio Trad. Destes somente Trad se reelegeu e nenhum outro foi eleito.
Quem também sofreu queda foi o PT. Até ano passado, a câmara tinha Alex do PT e Ayrton Araújo como representantes. Alex disputou a eleição para prefeito e foi derrotado, não tentando assim sua permanência na Câmara Municipal. Araújo se candidatou e foi reeleito. Entre os estreantes nenhum petista foi eleito.
Novatos
Como novatos, estão o PTN, com a vereadora Enfermeira Cida Amaral, e PMN com William Maksoud. Entre os que retornam, tem o PTdoB com Pastor Jeremias Flores, que havia sido ‘esvaziado’ período da janela partidária. Perdeu os vereadores Otávio Trad, Eduardo Romero e Flávio César, que foram para o PTB, REDE e PSDB, respectivamente.
Outra sigla que retorna neste ano de 2017, é o PDT, com Odilon de Oliveira e Ademir Santana. A legenda tinha como representante o ex-vereador Paulo Pedra, cassado por compra de voto em 2015.
Crescimento
No caso do PSDB, passa de cinco para sete parlamentares, mas com somente duas reeleições. Em 2016, o partido do governador Reinaldo Azambuja fechou com Dr. Lívio, Flávio César, José Chadid, Magali Picarelli e João Rocha.
Destes, Dr. Lívio e João Rocha se reelegeram, além dos eleitos André Salineiros, Junior Longo, João César Matogrosso, Delegado Wellington e Dr. Antônio Cruz. Salineiros foi o vereador mais votado na eleição de outubro e Rocha foi reeleito presidente da casa no último dia 1º.
Outra legenda que cresceu em número de membros foi o partido do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). Este encerrou o ano passado com apenas um parlamentar, Cazuza, que conseguiu a reeleição e tem a companhia na bancada de Valdir Gomes, que já exerceu mandatos em anos anteriores, e a estreante Dharleng Campos.
O PSB também registrou crescimento, passou de um para dois. Vereador Carlão foi reeleito e agora terá um colega, com a eleição do veterinário Francisco.
Mesma quantidade
Entre os que se mantiveram na mesma quantidade está o PSD, mas com uma troca. Até dezembro de 2016 tinha Chiquinho Telles e Coringa, sendo reeleito somente Telles, mas entre os estreantes está o Enfermeiro Fritz.
O SD trocou nomes, mas manteve número de representantes. Em 2016 a sigla terminou com dois vereadores, Herculano Borges e Dr. Cury. Este segundo não foi reeleito e o primeiro não buscou a reeleição pela possibilidade de assumir uma vaga como deputado estadual, por ser suplente do ex-parlamentar do estado Ângelo Guerreiro (PSDB), que se elegeu prefeito da cidade de Três Lagoas. Todavia, a sigla elegeu Lucas de Lima e Pappy.
Praticamente na mesma situação está o PRB, mas este só manteve os mesmos e não houve alteração. Betinho e Gilmar da Cruz foram reeleitos e não ocorreu nenhuma novidade.
Já o DEM, que até então tinha o vereador Airton Saraiva, teve uma substituição. Saraiva não disputou as eleições por projetos políticos para 2018 e a sigla teve como eleito Vinícius Siqueira.
O partido Rede reelegeu seu único vereador, Eduardo Romero, sem a eleição de um nome novo.
Extintos
Com relação aos extintos, três siglas perderam seu espaço e ficaram totalmente sem representantes na casa de leis municipal. O PPS que tinha a vereadora Luiza Ribeiro e não conseguiu sua reeleição, assim como também não elegeu nenhum outro nome.
Da mesma forma ocorreu com PSC que tinha o parlamentar Roberto Durães que não se reelegeu e o PR com Dr. Jamal que também não conseguiu se manter na casa. Nenhum dos dois conseguiu eleger outro nome.
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