Prefeita culpa os novos PCCR das várias categorias pelo inchaço da folha de salários.
Em sua primeira entrevista coletiva com a imprensa desde que assumiu a prefeitura de Dourados em primeiro de Janeiro, a prefeita Delia Razuk afirmou que com uma folha de pagamento de R% 33,2 milhões não será possível dar os reajustes salariais reindicados pelos professores de demais categorias do funcionalismo municipal.
A prefeita que enfrenta desde março várias manifestações de professores por aumento de salários disse que não fez promessas vãs. “Elas levam ao enfrentamento”, disse a prefeita ao reconhecer a importância dos servidores e a impossibilidade de conceder aumentos este ano. “Estamos lutando para manter os salários em dia”, disse ela.
Na opinião de Délia é uma obrigação da Prefeitura garantir os reajustes legais. “Queria ter iniciado meu governo dando aumento para os servidores, mas a situação em recebi a Prefeitura não nos permitiu fazer isso”, explicou a prefeito afirmando que o PCCR (Planos de Cargos e Carreiras e Remuneração) de várias categorias inchou a folha de pagamento.
Conforme levantamento da Secretaria Municipal de Fazendo em janeiro de 2016 a folha de pagamento é de R$ 21.240 milhões e foi aumentando gradativamente em fevereiro para R$ 24 milhões e em março para R$ 25 milhões até que em outubro depois dos novos PCCR o valor mensal gasto com salário saltou para R$ 27,7 milhões. Hoje a folha chegou a R$ 33,2 milhões enquanto que o repasse do ICMS vem caindo R$ 1 milhão por mês.
Durante a entrevista a prefeita além de mostrar a real situação financeira do município também apresentou um relatório com as ações e obras em andamento e falou sobre a sua viagem para Brasília na terça-feira e os resultados obtidos, principalmente no Ministério das Cidades que vai liberar R$ 30 milhões para obras de infraestrutura.