CPI volta do recesso e quer ouvir Reinaldo, Monteiro e Superintendente
Nelson Cintra também será convocado
Arquivo –
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Nelson Cintra também será convocado
Após documento do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmar que ao menos parte do gado vendido por agentes públicos nunca foi entregue nas unidades da JBS em MS, o presidente da CPI da Propina Paulo Correa (PR) afirmou no retorno do recesso nesta terça-feira (1º) que vai convocar o Superintendente Celso Martins para oitiva.
Além dele, serão feitos pedidos para serem ouvidos Nelson Cintra, o dono do frigorífico Buriti, Paulo Chramosta, o secretário de Fazenda Márcio Monteiro e, posteriormente, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
“A intenção dos depoimentos é confrontar informações ainda enquanto analisamos os Tares (Termos de Acordo de Regime Especial). Para esclarecer essa denúncia de bois de papel, vamos chamar o Superintendente e na sequencia os produtores. Primeiro Márcio Monteiro, depois Nelson Cintra, o dono do frigorífico Buriti”.
O governador Reinaldo Azambuja também será convocado, segundo o parlamentar. “Já combinamos com o governador que em algum momento ele chamado. Ainda tenho que me preparar antes”, afirmou.
Para serem efetivados, devem ser aprovados por votação na Casa requerimentos individuais dos depoimentos. O do superintendente da Agricultura deverá ser apresentado nesta terça e, se aprovado, a oitiva já será marcada para a próxima semana.
Bois de papel
A portagem do Jornal Midiamax teve acesso a um laudo oficial da União, emitido pela superintendência regional do MAPA, atestando que as notas fiscais entregues pelo empresário Wesley Batista à PGR (Procuradoria-Geral da
De acordo com o documento, uma das unidades da JBS em Campo Grande ‘não tem registros de entrada com reinspeção das mercadorias constantes na relação das notas fiscais informadas referentes aos produtos, Carne Resfriada com osso (res casada de boi) e Carne Congelada de Bovino sem Osso (carne industrial)’.
As notas fiscais em questão foram emitidas pelo frigorifico Buriti e somam cerca de R$ 12 milhões. Apesar de afirmar que não houve entrada da mercadoria na unidade da JBS, a superintendência regional do MAPA faz uma ressalva, de que somente uma operação contábil/comercial, de iniciativa própria das empresas, poderia redirecionar essas mercadorias.
O documento foi emitido há duas semanas, por Celso de Souza Martins, Superintendente Federal de Agricultura em Mato Grosso do Sul. O empresário Paulo Chramosta, responsável pelo frigorifico Buriti, nega as irregularidades e diz que a JBS é a ‘empresa mais nociva do país’. “Nossas notas fiscais são verdadeiras, não existe nota fria”, limitou-se a dizer.
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