Deputados também querem profissionais na CPI

O Governo de Mato Grosso do Sul e o grupo JBS têm até a próxima segunda-feira (26) para entregar à CPI da Propina, na Assembleia Legislativa, os cinco termos de Tares (Termos de Acordo de Regime Especial) firmados desde 2015 entre o Estado e a empresa. Em mais uma reunião da comissão nesta quarta-feira (21), ficou definido também quais profissionais serão solicitados para auxiliar na investigação dos parlamentares.

Entre os requerimentos apresentados e aprovados hoje, o principal é o que dá prazo de cinco dias corridos para Governo e JBS enviarem documentação que prevê os benefícios fiscais e quais as contrapartidas que foram ou deveriam ter sido cumpridas pelo gigante do setor frigorífico.

O prazo exigido pela CPI é de dias corridos, no entanto, em razão do prazo de cinco dias encerrar no próximo domingo, o presidente da comissão, Paulo Corrêa (PR), deu aval para que os documentos sejam recebidos até segunda-feira.

Os deputados também querem que um advogado processualista, um procurador do MPE-MS (Ministério Público Estadual) e um auditor do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) sejam cedidos para atuarem como assessores dos trabalhos da CPI. O próprio presidente da comissão indicou o nome do advogado Luiz Henrique Volpe Camargo para ocupar a função de processualista.

CPI dá 5 dias para Sefaz e JBS entregarem acordos de benefícios

Os parlamentares também afirmaram durante a reunião que pretendem convocar pessoas para depoimento, entre elas os irmãos Joesley e Wesley Batista, Valdir Aparecido Boni e Ricardo Saud. A data para as oitivas ainda não foi definida porque os próprios deputados reconhecem que não tem elementos suficientes para questionar os executivos. “Eu não quero receber eles agora e tomar um baile”, disse Rocha.