Deputado pediu fim de votos no PSOL

Tratado como celebridade nas ruas de Nioaque, cidade distante 175 km da Capital, o deputado federal Jair Bolsonaro, presidenciável do PSC para 2018, evitou cravar sua candidatura nas próximas eleições e ainda afirmou que não é possível pôr fim à corrupção.

“Vocês estão vendo as entranhas da política, loteamento, negociata, isso é muito comum na política”, disse o deputado, que serviu no Exército Brasileiro entre 1979 a 1981, no município de Nioaque.‘Corrupção nunca vai acabar’, afirma Bolsonaro em Nioaque

Segundo Bolsonaro, umas formas para combater a corrupção no país e não votar mais em candidatos do PSOL, partido que não figura nos maiores escândalos de desvios de recursos públicos e que na última eleição nacional obteve apenas 1,55% (1,6 milhão de votos).

Em Mato Grosso do Sul para participar do evento de comemoração aos 150 anos da Retirada da Laguna, o parlamentar frisou que o país passa por uma ‘faxina’, mas que isso não vai acabar com a corrupção. “Ela nunca vai acabar”, destacou.

Bolsonaro voltou a afirmar que pretende, se eleito presidente da República, cortar recursos do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e se disse a favor da liberação de armas de fogo, mesmo para pessoas sem preparo. “O vagabundo também não está preparado”, argumentou.

O presidenciável do PSC ainda criticou o presidente Michel Temer (PMDB), o ex-presidente Lula (PT), e elogiou o juiz Sérgio Moro, e disse ser demagogia acreditar que é possível acabar com entrada de drogas e armas no país, principalmente na região de fronteira seca. 

“Não vai ter Jairzinho paz e amor”, finalizou o político, que negou ter ‘ambição pelo poder’.