Após pedido de prisão, presidente da Câmara dá posse a prefeito eleito

Pedido de prisão já foi revogado.

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Pedido de prisão já foi revogado.

O prefeito e o vice eleitos de Tacuru, Carlos Alberto Pelegrini e Marcelo Carlos Gargantini Marques, foram empossados pela Câmara Municipal após a presidente do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, pedir a prisão do presidente interino da Câmara, João Miguel Fernandes, por descumprimento de ordem judicial. Após a posse e pedido do vereador, a desembargadora revogou o pedido de prisão.

A prisão chegou a ser pedida porque o presidente interino havia se negado a dar posse ao prefeito eleito alegando impossibilidade de empossar os candidatos eleitos na data limite estipulada pela presidência do tribunal eleitoral.

Fernandes sustentava que o acúmulo de projetos a serem aprovados e a proximidade do recesso parlamentar justificariam o adiamento da data da posse dos eleitos e que a sessão plenária extraordinária seria convocada para realização da posse no dia 7 de julho.

O prefeito eleito pediu providência para a posse imediata e a prisão do presidente interino da Câmara. A magistrada acatou o pedido, determinando que o sucessor na presidência da Câmara desse a posse a Carlos Pelegrini e ao vice, sob pena de ser processado por crime de desobediência, caso não cumprissem a decisão.

Na eleição suplementar, em 4 de junho, Carlos Pelegrini (PMDB) foi eleito prefeito com 51% dos votos válidos (2.672).

Desde o início do ano, Tacuru, localizado na região sudoeste de Mato Grosso do Sul, a 407 quilômetros de Campo Grande, estava sob administração interina do presidente da Câmara, Paulo Melo (PP).

Isso porque o primeiro colocado nas eleições de 2016, Claudio Rocha Barcelos, teve o pedido de registro de candidatura indeferido por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) e confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na eleição suplementar o prefeito Paulo Melo foi o adversário de Carlinhos Pelegrini e obteve 49% dos votos.

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