Representantes da categoria se reuniram com membros da gestão tucana

Sem a votação do projeto que estabelece um piso salarial para farmacêuticos bioquimicos em Mato Grosso do Sul, representantes da categoria acompanharam o deputado Paulo Siufi (PMDB), durante uma reunião na governadoria.

O grupo foi recebido pelo consultor legislativo do governo Reinaldo Azambuja (PSDB), o advogado Felipe Mattos, e pelo subsecretário de relações institucionais, Alessandro Menezes (SD), que se comprometeram a repassar ao governador o pedido de apoio da categoria.

Segundo Mattos, Beto Pereira (PSDB), que optou por não apresentar seu parecer sobre a constitucionalidade do projeto na sessão desta terça-feira (9), está regimentalmente no prazo, e que por ora cabe ao Executivo aguardar uma definição dos deputados. “Se aprovar, cabe ao governador sancionar ou não”, explicou.

A presidente do CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), Kelle Slavec, disse que espera uma mobilização ainda maior da categoria amanhã, quarta-feira (10), antes da sessão na Assembleia.

Segundo ela, os profissionais da categoria e acadêmicos do curso de farmácia, pretendem realizar um ato na rotatória da Avenida Mato Grosso com a Via Park. Ela afirmou que hoje foram 450 pessoa na Assembleia, e a expectativa é que este número aumente amanhã.

Kelle afirma que atualmente o piso para profissionais que trabalham em drogarias é de R$2,7 mil, mas há registro de farmacêuticos recebendo R$ 1,2 mil por uma jornada de 40 horas semanais. Em todo o Estado, diz a presidente do Conselho, existem 3.150 farmaceuticos bioquimicos, além de 1,2 mil acadêmicos espalhados em sete universidades.

Segundo a proposta, de autoria dos deputados Paulo Siufi (PMDB), George Takimoto (PDT), Mara Caseiro (PSDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), o piso de farmacêuticos, para 40 horas semanais, será de R$ 3.748,00.  Para jornada de 30 horas semanais o piso será de R$ 2.811,00. Para 20 horas semanais o valor estipulado é de R$ 1.874,00, e ainda R$ 937 para jornada de 12 horas semanais.