Após adiar decisão, CCJ marca nova reunião e exclui da pauta PEC das Diretas
A medida irritou a oposição que criticou o fato
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A medida irritou a oposição que criticou o fato
Logo após adiar a votação da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 227/16, que trata de eleições diretas em caso de vacância dos cargos de presidente da República e vice, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados marcou nova reunião para amanhã (24) sem incluir a proposta na pauta de votações. A medida irritou a oposição que criticou o fato.
De autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), a PEC determina que se os cargos de presidente e vice-presidente da República ficarem vagos, deve ocorrer eleição direta a qualquer tempo do mandato, exceto nos seis últimos meses, quando a escolha ficará a cargo do Congresso Nacional. Hoje, a Constituição determina que a eleição seja indireta caso o País fique sem presidente menos de dois anos antes do término do mandato.
“Essa notícia revela uma fragilidade enorme daqueles que defendem a eleição indireta. A PEC sustenta a necessidade de eleição direta e eu pergunto por que não querem enfrentar a discussão?”, disse Miro.
O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), justificou a retirada de pauta com o argumento de que se trata de uma matéria polêmica que precisa ser votada em uma reunião convocada especificamente com este intuito. “O que eu não posso permitir é que a Comissão de Constituição e Justiça pare na discussão de outras tantas matérias em razão dessa PEC”, disse Pacheco.
Na tarde desta terça-feira, a sessão destinada a analisar a PEC foi marcada pela obstrução dos aliados do governo, que impediram a votação da admissibilidade do texto. A pauta da CCJ divulgada para amanhã prevê a votação de requerimentos, projetos de lei e de outras PECs.
Se passar pela CCJ, a PEC que propõe eleições diretas em caso de vacância da presidência será criada uma comissão especial para analisar o mérito da proposta. A comissão terá o mínimo de dez e o máximo de 40 sessões plenárias para apresentar e votar o parecer. Posteriormente, o texto precisa ser votado em dois turnos nos plenários da Câmara e do Senado.
Notícias mais lidas agora
- Catafalco: Traficantes usavam carro de funerária para transportar cocaína e maconha em MS
- Famoso por abrigar Park’s Bar por mais de 30 anos, espaço no Itanhangá Park será sede cultural da ACP
- ‘Você não é mulher’: Médico se nega a dar resultado de exame e diz que RG é falso
- Mato Grosso do Sul investiga primeira morte por dengue em 2025
Últimas Notícias
Prefeito de Três Lagoas anuncia jornada de trabalho de 6h como meta da gestão
Em sessão inaugural do ano legislativo da Câmara, Cassiano Maia também falou sobre o fortalecimento das medidas anticorrupção
Rodada do campeonato sul-mato-grossense terá partidas valendo a liderança na Série A
O primeiro jogo da rodada, entre Douradão e Coxim, terá início às 15h30 desta quarta-feira (05)
Ministra comemora resultados do Concurso Unificado e antecipa novo edital para 2025
Esther Dweck confirmou edital do segundo ‘Enem dos Concursos’ até o final do primeiro trimestre
Mato toma conta da Praça do Pequi e preocupa moradores no Arnaldo Estevão de Figueiredo
Moradores denunciam situação de abandono na qual se encontra a área pública
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.